domingo, 6 de junho de 2021

O que achei do primeiro Princess Maker.

 

 Fui meio burra, joguei o 2 antes do seu antecessor achando que este não possuía remake - informei-me melhor depois e vi que tinha sim. No entanto; é bom que de qualquer forma consigo comparar a evolução dessa série nos dois títulos. 
 Entre os dois, com certeza preferi o primeiro; tem vozes como no segundo, mas não há aquelas animações agradáveis de quando ela está trabalhando ou estudando - tudo nos é mostrado através de imagens estáticas. 



 A história é semelhante a sua sequela, onde somos um ex-herói de guerra. Todavia, não me senti prestigiada por tal feito no segundo, já que não ganho nenhuma regalia por meu feito; todo dinheiro que ganhamos no decorrer do jogo é através dos trabalhos que damos a nossa filha - que nomeamos como bem quisermos - que vai desde a cortar lenha, ajudar no hospital, ou até mesmo alguns serviços mais desumanos como ir trabalhar num bar de prostituição. 
 Aqui ela não nos é enviada pela entidade divina como em seu sucessor; nos dão um motivo mais realista: Ela é uma orfã da guerra que escolhemos cuidar, acolher e instruir. 


 Ouvi dizer que nesse há mais roupas do que em sua sequela; mas isso é algo que não percebi. Percebi que aqui como nos rpgs há barra de LV; coisa que não foi mantida em seu sucessor, todavia, sinto ainda ser algo inútil, já que virei sem nenhuma XP - Talvez isso sirva para desbloquear outros finais quiça. Tenho a impressão que ambos foram censurados; não durante a localização - já que os remakes foram portados primeiro para consoles e para o publico conhecido oriental. 
 Não é spoiler, já que o jogo tem múltiplos finais: Sem o comparecimento de uma entidade intermediaria para servir-me de consciência, acabei por aliciar minha filha; o fato de eu não ganhar dinheiro do castelo foi o mais decisivo para isso.
 No jogo sucessor fiz da minha filha uma casada dona de casa, já nesse ela virou uma mera prostituta. Mesmo censurado, algumas cenas de nudez permaneceram - apareceu ela nua no final. 
 Não é um jogo que recomendo para quem quer aprender inglês; por ele ser muito intuitivo acabamos por pular as partes de conversas - que são muitas, e desnecessárias, da vontade de colocar no mudo. Outro ponto chato é o de se optarmos por não participar dos eventos anuais, somos obrigados mesmo assim a assisti-lo; vale mencionar também que a garota se estressa muito mais facilmente, e comigo constantemente ficou doente; e aqui só da para tratar dessas comorbidades com dinheiro - coisa que não condiz em nada com a vida real. 
 Enfim, até o momento recomendo mais o segundo. 

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