quinta-feira, 3 de junho de 2021

Dungeon Crawler tem pouca história?

 
Imagem de Heroes of the Monkey Tavern. 

 Embora alguns pareçam vazios, e com informações inexplicáveis, creio que o caso é mais complexo do que se pensa. Como se conta uma história? O que é uma história? 
 Uma história é a analise das informações de cunho intelectual, tendo ela ou não bagagem histórica, e servindo tal como lazer e ensino, usando a narração de um autor com mais ou menos destaque - como o tal queira. 


 Na história da humanidade, não começamos nossas escrita pelas palavras em si; o que tornava tudo ainda mais interpretativo individualmente; visto que usavam-se somente de pinturas rupestres nas paredes. Tendo nós influencia da arte também da para afirmar a simbologia, independente da imagem artística, seja ela de proposito ou não, sutil ou exagerada. Uma imagem pode guardar significado, assim como um filme pode possuir menos disso.
  Da para afirmar aqui, que sempre existiu a possibilidade de contar algo com a mudez, não é a toa que vemos isso com a Pixar com seus curtas sensitivos, ou mesmo com o jogo A Bird Story. Tanto o cinema quanto a humanidade começou na mudez - senão não teríamos obras reconhecidas de Chaplin e da Lilian Gish até os dias de hoje. 

Do mesmo criador de To the Moon; o jogo relata a história 
de um garoto e seu novo amigo de asas. 

Imagem do filme de True Heart Susie; Lilian Gish é mais conhecida por
 participar de O Nascimento de uma Nação. 

 Ocorre um equivoco de quem chega a pensar, que pois, se algo não está bastante claro, este nada significa. No entanto, aqui respondo-os que seu uso narrativo em Dungeon Crawlers, assim como em outras mídias, não passa de uma ferramenta de roteiro. Ninguém questiona a grandiosidade de Shadow of the Colossus, até porque é uma obra que convida o jogador a filosofar sobre o mundo melancólico e vazio a sua volta, e vejo que o mesmo se da com os Dungeon Crawlers. A obras que só querem instigar o lore, e outras te fazer viajar na loucura, é tudo uma forma de expressão no final de contas. Outras ferramentas são cortas partes e deixa-las em desordem, ou mesmo fazer reviravoltas somente à certo ponto, quem tem contato com livros percebe melhor esses padrões, não só neles, como em diversos outros meios comunicativos. 
 Enfim, para concluir, o gênero não se torna uma obra rasa por apenas omitir-se, está apenas nos instigando. 


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