42 - Duck Tales: Webby to the Rescue!
Esse jogo não tem nada a ver com a versão de NES, não se trata de uma adaptação e sim uma história nova. Aqui controlamos Webby, que estava explorando um castelo com tio Patinhas e seus sobrinhos. Porém, todos caíram em uma armadilha deixando Webby sozinha. Cansada de esperar do lado de fora, ela decide voltar a explorar o castelo e salvar seus amigos. É um jogo de plataforma sem scrooling, com várias telas separadas, onde precisamos coletar chaves para avançar. Há vários inimigos no caminho, e Webby pode atirar ou desviar deles. Precisamos também coletar diamantes, e acho que isso contribui para um final feliz, onde tio Patinhas vê que conseguiu adquirir mais riquezas. Foi lançado em 2021.
43 - Robot 1 in the Planet of Death.
Continuação de Robot 1 in...The Ship of Doom. Aqui controlamos o mesmo robozinho, que conseguiu fugir da morte dentro da sua nave desgovernada e foi parar nesse planeta desconhecido. Era um jogo curto, mas carismático, talvez por isso que recebeu continuação. Agora o esquema não é coletar itens para finalizar, e sim usarmos ele na resolução de quebra cabeças. Temos um inventário limitado há 3 itens, podendo dropar algum para adquirir outro e buscá-lo novamente depois. Aqui também temos o esquema de precisar recarregar a bateria do robô, mas aqui diminui mais se recebermos dano. Eu gosto desses jogos de aventura, me lembra Dizzy. Esse jogo conta com uma boa ambientação e também uma música agradável para o 128k. Foi lançado em 2017.
44 - Circuitry.
Imagine um Maniac Miner só que ao invés de um homem controlamos um nano robô em meio a circuitos de computador. Precisamos desviar do que imagino serem bugs ou falhas do sistema. Coletar disketes - que acredito serem código de manutenção dos agentes de TI - e colar eles em um certo dispositivo de hardware, além de claro, pular sob plataformas. Qualquer dano pode ser fatal! O computador é um mainframe militar, e visualmente o jogo incorporou bem a ambientação. Nosso objetivo é recuperar dados que são de suma importância para a sobrevivência da raça humana. A versão de 128k melhora levemente o gráfico dos inimigos, e adiciona uma música. Foi lançado em 2017.
45 - Double Bubble.
Em Double Bubble de 2016, jogamos um puzzle onde controlamos uma bolha, que deve guiar outra bolha consigo por labirintos cheio d espinhos. A dificuldade é visível logo nas fases iniciais, e posteriormente apresenta mais obstáculos, tais como: Pássaros, piranhas, lava, fantasmas entre outros... Para piorar lidamos com o tempo, que é limitado, podendo as vezes ser recarregado ao tocar no relógio. Os gráficos são bonitos, mas eu iria preferir uma proposta mais casual, pois caso perca todas as vidas começa do zero, não lhe deixa nem a possibilidade de usar passwords.
46 - Magical Tower Adventure - Mini Version.
Jogo dungeon crawler que fala de uma torre em uma terra maligna e desconhecida, onde muitos exploradores tentaram adentrá-la. Nela há lendas sobre diversos tesouros, mas poderiam eles serem apenas boatos? Nosso novo aventureiro está pronto para descobrir, e seu destino é chegar até o ultimo andar dessa torre, ultrapassando qualquer inimigo que lhe faça obstáculo. Magical Tower Adventure é intuitivo, e possui uma jogabilidade simples: Nosso personagem apenas anda, e seu ataque é automático a partir do momento que você o direciona para o monstro. Após derrotar esse monstro, as informações do mesmo vão ser coletadas para seu bestiário. Não há níveis, o personagem para evoluir precisa coletar itens mágicos. Também não há itens de cura, e a única forma de se curar é coletando frutas espalhadas nos andares, que são bem poucas e devem ser bem gerenciadas. Para avançar precisamos coletar chaves, e por vezes precisamos de uma especifica para abrir certa porta; há alguns poucos vendedores que vendem por preços específicos. É um jogo curto, porém difícil; Descobri que teve uma versão para MSX, e estranhei não tê-lo colocado na lista dos 110 jogos, mas graficamente a versão do ZX Spectrum me aparentou superior, pois suas cores são mais fortes. Participou do MSXdev17, foi lançado para o MSX em 2016.
47 - That Sinking Feeling.
Anos após um ataque inimigo, o planeta de Atlantis tenta se recuperar em destroços, porém muitas cidades ainda estão submersas, e também cheio de tesouros. Controlamos um submarino em vários labirintos, tomando cuidado com a vasta vida marinha que também não é muito pacifica. That Sinking Feeling tem o mesmo estilo de vários jogos no fundo do mar, como Subacuatic, mas não deixa de ser divertido. Aqui precisamos coletar 10 tesouros, e temos só 5 vidas para concluir o objetivo, e qualquer inimigo pode ser mortal. Eu gosto da animação suave do submarino, que de vez em quando fica soltando pequenas bolhas, tem uma música legal também. Foi lançado em 2017.
48 - El Stompo.
Todos sabem da influencia que a televisão teve no passado sobre as massas, porém ninguém sabe que ela ainda influencia muitos de outros planetas, que ainda vivem na era analógica e ainda pegam a programação da era CRT. O sinal as vezes não funciona corretamente, mas melhora quando o dispositivo recebe uma pancada. Devido a algum desastre espacial, todos os aparelhos de 35 planetas sofreram interrupção, e você é o único da assistência técnica que ainda aparece catalogado. Resumidamente, é um jogo de arcade e plataforma onde devemos bater em todas as TVs e evitar os inimigos; Há também alguns quebra-cabeças, e a vida é limitada, o que aumenta o desafio. Os gráficos são bem coloridos, e o personagem que se assemelha a um sapo carismático, mas acredito que deveria ter tido suporte a 128k e adicionar alguma musiquinha. Foi lançado em 2014.
49 - L'Abbaye des Morts.
Em L'Abbaye des Morts controlamos um orador religioso, que tenta escapar dos cruzados contrários a sua crença. Ele acaba, no entanto, indo parar dentro de uma igreja mal assombrada. Você tem um número limitado de vidas, e precisa explorar esse lugar, tomando cuidado para não esbarrar nos inimigos. Precisa juntar itens e dicas espalhadas no caminho. Devo comentar que, embora haja color clash nessa versão, o fundo preto das fases disfarça bem, e o nome do jogo sempre me lembrou A Abadia do Crime. Também foi lançado para PC, MSX, C64, NES, Mega-Drive e muitas outras plataformas. (Jogo de 2014).
50 - Genesis: Dawn of a New Day.
Jogo também Shoot'em up, só que dessa vez de 2010. A história segue o velho clichê de ataque de seres extraterrestres, porém a humanidade não estava preparada para algo tão abrupto, imprevisível. Cabe a você visitar cinco planetas para juntar pedaços de uma nave, capaz de garantir de volta a segurança da humanidade. A versão de ZX Spectrum não é totalmente monocromática, pois a cor tema muda no decorrer da progressão; seu menu também conta com algumas cores. Diferente da versão de MSX, conta com um scroll perfeito. O jogo tem mecânicas próprias e power ups diferentes, além dos planetas serem bem diferentes entre sí.
51 - Delta Shadow.
Acho que foi um dos jogos que mais me impressionaram pela execução, eu via trailers com objetos do cenário se movendo, e parecia algo muito pesado para o sistema. Primeiramente esse jogo é uma continuação - embora eu não ache nada sobre seus antecessores, pois um de seus nomes oficiais é Power Blade 3. Resumidamente: O antecessor fala de uma empresa que pensou em vender soldados cyborgues considerados perigosos ao governo; Mas o governo desconfiou, e mandou atacar tal empresa. Agora no tempo atual estamos lidando com mais ameaça alienígena... E precisamos impedir! É um jogo frenético na dose certa, com bastante plataforma e ação; Aqui você usa seu boomerang para atingir qualquer tipo de inimigo, mas no decorrer conseguimos encontrar upgrades. Há incentivo para coletar estrelas, pois através delas recebemos mensagens que podem colaborar com o enredo do jogo. Em algumas cessões jogamos com outro personagem de uma forma diferente, e há sessões de moto em movimento. No começo achei muito difícil, mas pelo menos podemos recarregar nossa força vital. São 3 dificuldades para explorar e uma música muito memorável. Foi um dos melhores de seu ano, jogo lançado em 2020. (Edit: Encontrei, seu antecessor seria Captain Saver do NES).
52 - Los Amores de Brunilda.
"Los Amores de Brunilda", é um jogo de rpg muito colorido e carismático, porém não se deixe levar pelas aparências, é um jogo psicológico profundo, que trata de fé e supertição. Controlamos um monge que estava em peregrinação com seu amigo, após descansarem e comerem em uma estalagem, ele vê seu amigo sob o feitiço da alma de uma bruxa. As batalhas se assemelham a um jogo de ritmo, há bastante conversa e exploração. Tem também uma versão para MSX e Amstrad CPC. (Jogo lançado em 2013).
53 - Sun Bucket.
Em "Sun Bucket" de 2014, controlamos um robô que necessita acender todas as lâmpadas para passar de fase. Para conseguir isso ele precisa além de desviar dos inimigos andar sob todas as lâmpadas apagadas, ato que nem sempre é fácil, já que algumas lâmpadas estão com defeito se apagando. São 40 fases com layouts diferentes e uma jogabilidade arcade, porém não é punitivo, tendo várias vidas espalhadas, e há password para você retomar seu progresso. Os gráficos estão muito bacana, só senti falta de um update para 128k.
54 - Amazônia (2020).
Dos mesmos criadores de "A Lenda de Gavea", dois anos antes, em 1985, "Amazônia" que é considerado o primeiro jogo brasileiro foi lançado. Como o nome indica, se situa na conhecida floresta brasileira; nele sobrevivemos a um acidente de avião, e precisamos com astucia sobreviver a seus perigos, dentre eles: Armadilhas, feras, animais selvagens entre outros. (Ganhou uma versão especial atualizada em 2020 pela Bitnamic).
55 - Invasion of the Zombie Monsters.
Nesse jogo de 2010 controlamos um garoto cuja missão é salvar a namorada que foi sequestrada por uma sombra escura, que também está ameaçando a cidade com sua escuridão. Agora cabe a ele, escolhido pela lua, com seus poderes mágicos, ultrapassar uma gama de aliens e zumbis. Esse jogo é difícil de arcade, me lembra uma mistura de Ghouls and Ghosts com as piadas de Zombies ates my Neighboors, só que ao invés de atirar harpões atiramos lasers. Tem uma versão para MSX e outra para Amstrad CPC.
56 - Metal Man Remixed.
Imagine viver num mundo repleto de crime e desordem, onde mafiosos tem ainda mais poder de coerção por seu avanço em tecnologia avançada. Uma rede de policias não pode aceitar isso calado, deve-se tentar ao menos peneirar o inimigo com sua missão; Você é um desses policiais, também conhecido como Metal Man. Esse homebrew foi lançado primeiramente em 1997, ganhando relançamentos com a inclusão de adições gráficas e técnicas - como um botão de pause. Você começa em uma cidade, e além de matar inimigos com sua arma, precisa encontrar 6 partes de um chip, para depois assim implantar vírus no computador do inimigo; No decorrer adquirimos novos objetivos e podemos operar diversas máquinas. A vibe do jogo é fortemente inspirado por filmes de ação dos anos 80, entre eles o próprio Robocop. O jogo impressiona graficamente por contar com scrooling e paralax, e é uma boa pedida para quem gosta de ação frenética. Essa versão foi lançada em 2015, mas foi relançado novamente esse ano de 2022!
57 - Sword of Ianna.
Você é um bárbaro de nome Jarkum, cujo os ancestrais no passado derrotaram um grande mal. Após longos períodos de paz e calmaria, chegou a sua vez de enfrentar o mesmo destino: Derrotar o Lorde do Caos. O jogo produzido pela Retroworks é inspirado em Severance: The Blade of Darkness, um jogo 3D de ação lançado para PC em 2001, e pode ser considerado uma sequencia 2D do mesmo. Ele possui bons gráficos e uma movimentação bem suave; apesar de pesada, a fim de simular o peso do personagem. Me lembra uma mistura de Conan com Prince of Persia as vezes, tem um universo bem imersivo. Jogo de ação e plataforma lançado em 2017 e também conta com uma versão para MSX e Amstrad CPC.
58 - Dreamwalker - Alter Ego 2.
Esse jogo de 2014 é continuação de outro de nome Alter Ego, que foi lançado pela Retrosouls em 2011; No jogo a gente tinha um alter ego que trocava de lugar com a gente quando nos era necessário para resolver os puzzles. Esse alter ego se movimentava de forma contrária ao nosso personagem, espelhado, e precisamos desviar dos inimigos e coletar as frutinhas para passar de fase. Essa continuação expande seu conceito, criando mundos que projetam sonhos, e cada mundo tem uma ambientação sonora e visual diferente. Seu antecessor já era bonito e contava com um design moderno, mas aqui há certa evolução gráfica.
59 - Cocoa 2: Twenty Four Hour Parsley People.
A série parece inspirada em Monty Mole, porém aqui controlamos um coelhinho de nome Cocoa num universo cartoon, onde precisamos resolver puzzles e pular sob plataformas, além de claro, interagir com objetos. Seu antecessor falava sobre um coelho numa máquina do tempo, que precisava recuperar combustível para voltar ao seu século de origem. Ela conseguiu viajar anos no passado, mas não foi o bastante para retornar, dessa forma agora ela gerencia seus recursos para assim ter chance de conhecer Nikola Tesla, que sendo bom eletricista poderá ajudar. O jogo é muito bom, e é a segunda obra do autor. Eu acho engraçado que sempre que algum inimigo se machuca o coelho grita: "Não foi minha culpa". Tanto o primeiro quanto sua continuação foi lançado em 2020.
60 - Dirty Dozer.
Jogo de plataforma de 2019, cujo o conceito é levemente inspirado por Sokoban; Mas aqui devemos guiar apenas uma caixa, em uma visão horizontal, em um espaço de camada única. Você precisa tomar cuidado para não ser atingido pela eletricidade, e no decorrer aparecerão ainda mais desafios, tais como: esmagadores, teleportes, espetos, entre outros. O jogo conta com um design interessante em cada fase, é bem colorido e cabeça, e o fato de não contar com tempo limite deixa a experiência bem justa. São 22 fases com boa música.
61 - Aliens Neoplasma.
Aliens Neoplasma de 2019 é um jogo de ação com pitadas de suspense, como várias obras baseadas no filme Alien, ele segue o clichê de personagens presos em uma nave, com uma ameaça extraterrestre a solta. São várias telas horizontais, que se conectam como um labirinto, com áreas inicialmente inacessíveis, que podem ser abertas ao se comunicar com o computador - esse computador tem uma inteligência artificial própria. Há necessidade de gerenciar bem a munição e a frequência com que recebe dano, mas não é um recurso escasso, em alguns lugares pode ser recarregado. O visual e as animações são muito boas, só peca mesmo no color clash - efeito das cores do fundo grudando no personagem. Tem uma versão para Commodore 64 que imagino superior, porém vale a pena dar uma olhada nessa versão também. Outro jogo legal na mesma pegada mas com um ambiente aberto é Organism do C64.
62 - Castlevania: Spectral Interlude.
Castlevania o clássico da Konami apareceu no Nintendinho em 1986, e nele controlávamos um dos membros da família Belmont que precisava adentrar um castelo, derrotar inimigos das trevas com seu chicote, tentando expurgar o mal superior - aqui caracterizado como Drácula. O titulo recebeu vários ports e ganhou série com várias continuações, sendo obrigatório citar Symphony of the Night, que é para muitos um dos melhores títulos da geração PS1 e Saturn. Com o inicio da era mobile, muitas empresas largaram o mercado de console e passaram a se focar só em mobiles, deixando muitos fãs orfãos e carentes de algo similar, o que gerou muitos projetos em mãos independentes. Esse é o caso de Castlevania: Spectral Interlude. O que era para ser um remake de Simon's Quest se tornou algo muito maior. Desenvolvido para um computador antigo 8Bits e lançado em 2015, nele temos a jogabilidade de um clássico arcade de ação e plataforma, misturado a mecânicas modernas da série, tal como: mapa com lugares inicialmente inacessíveis que vamos ganhando acesso à medida que avançamos, além de update de armas e vitalidade; podemos deixá-los mais fortes. Sua história tenta se manter fiel a lore e ao universo da frânquia adicionando algumas respostas a brechas que foram deixadas pela Konami, e conta com um final alternativo. Visualmente o jogo pode aparentar desagradável para àqueles que não estão familiarizados com o sistema e tem pavor de color clash, mas apesar disso é bastante competente principalmente por sua jogabilidade precisa. Uma boa pedida aos fãs de Castlevania.
63 - Pitman.
Parece que na comunidade ninguém dá a mínima, ou subestimam esse jogo. Nosso objetivo aqui é coletar todos os cristais, e para isso precisamos empurrar os blocos. Esse puzzle de 2021 me lembrou Cat Trap de gameboy, porém sem a mecânica de voltar no tempo; aqui você perde vidas mesmo caso seja esmagado ou caia em um buraco. Tem uma versão no MSX, mas gostei mais das cores do ZX Spectrum, e pelo menos sei que tem um botão para desistir.
64 - Cronopios y Famas.
Em "Cronopios y Famas" controlamos uma bola humanoide que tem por objetivo voltar para casa. Nessa aventura dinâmica, precisamos guia-lo pela cidade, interagir com objetos e residentes, tomando cuidado com seres agressivos. A cidade é bem viva, podemos se ver passantes, casas e suas lojas com vitrines. É uma experiência gostosa, com diversos finais que se desenrola numa música de tango. A moldura na tela também passa um ar rústico, de antiquado, o que combina perfeitamente com o personagem. Foi lançado em 2021 para vários idiomas, inclusive o português.
65 - Jilly's Farm Vol1... SokoBAArn.
Sokoban era um jogo de puzzle top down onde tinhamos que organizar as caixas do armazém; SokoBAArn tem a mesma proposta, só que numa visão pseudo 3D, isométrica, ao estilo de clássicos como Knight Lore. No jogo controlamos uma ovelha que quer ajudar seus donos organizando o feno. São 30 fases em que precisamos fazer a mesma coisa de maneiras diferentes. Devo ressaltar que gosto muito do visual desse jogo, e tudo nele funciona direitinho. Foi lançado em 2017.
66 - Angels.
Duas anjinhas estão cobrindo pena na terra, e para pagar a fiança elas precisam acabar com o estado de calamidade de 5 cidades. A criminalidade é intensa, e para lidar com ela só na base do soco e da porrada! É um beat'n up lançado em 2021 bem colorido, com paralax e muitos detalhes em movimento. Cada cidade tem seus próprios inimigos e ambientação e o jogo roda suave. Nele podemos transacionar entre as duas meninas, e cada um tendo uma jogabilidade diferente; Uma é mais forte enquanto a outra chuta mais alto, e ambas tem uma barra de energia que enche aos poucos ao desferir socos, e que se ativada solta uma bola de fogo. Quando se limpa uma cidade há uma transição de nave vertical bem interessante. Também podemos jogar co-op com um amigo. Foi lançado em 2021.
67 - Just a Gal.
Jogo de corrida em terceira pessoa onde controlamos um corredor tentando ganhar a copa do mundo. Para isso, precisamos ganhar todas as 24 corridas. O interessante desse jogo é que o escreveram com código de máquina, e conseguiram criar efeito de inclinação nas pistas; Ele não é de todo monocromático, a cor da pista muda de acordo com a fase, idem para o fundo e a imagem dele. São 3 modos de jogo: Além do história, podemos focar só em pontuação que adquirimos ao atravessar oponentes, ou competir numa pista única. Não há um mapa, e precisamos nos situar pelo nome e número dos jogadores. A experiência é bem arcade, e me lembra levemente Hang On, e adicionaram camadas realistas que deram vida ao jogo, tais como: O jogo não começa se você atravessar o farol antes da hora exata do começo da corrida; Há cenas bem animadas de acidentes de percurso, e o pneu faz um barulho peculiar quando ultrapassamos o passeio - quase que fugindo da pista. A história do esportista é longa, e pode ser difícil de finalizá-la em uma jogatina só, e para piorar não há opção de salvamento. Não deixa no entanto, de ser um jogo bem competente. Foi lançado em 2019.
68 - Complica DX.
Complica DX é um jogo de puzzle escrito em assembly com o diferencial de poder ser jogado com até 4 pessoas. Nele controlamos uma criatura interessada em acabar com o mal maligno. Você controla o jogo pelos numerais, marcando onde sua peça vai cair, e ganha o time que conseguir fazer uma linha com todos os números. O jogo conta com sprites grandes, com certa variedade, uma paleta colorida e moderna, além de ter uma música bem legal. Só é lamentável o tabuleiro ser tão pequeno. Foi lançado em 2015 e participou do ZXdev15.
69 - Zoinho no Jardim dos Tolos ( Zoinho in the Garden of Fools).
Zoinho é um ciclope gordinho que acabou por algum motivo no "Jardim dos Tolos", lugar macabro onde o perigo é constante. O jogo é um puzzle pseudo 3D no estilo de Knight Lore. O Jardim dos tolos seria uma referência ao Jardim de São Paulo - que é cheio de Zoinhos, critica foda. São 70 telas onde nosso colega Zoinho precisa coletar livros de conhecimento e machados, para assim conseguir realizar seu ultimo desafio. (Produzido pelo Ricardo Nunes em 2021, e pode ser adquirido no site da Bitnamic).
70 - Space Junk.
Aqui jogamos com uma nave cujo o objetivo é salvar o planeta terra, e para isso precisamos destruir 6 reatores, impedindo-os de superaquecer e explodir. Porém os inimigos são robôs fora de orbita que perderam o controle, e para piorar são todos indestrutíveis. Resumidamente nos movimentamos em um labirinto, mas cada um com seu layout único, e passamos para o próximo desafio após atirar em todos os reatores. O maior desafio é controlar o posicionamento da nave, que pode se focar no lugar contrário quando você faz um movimento, pode parecer estranho de inicio, mas depois você se acostuma. É um jogo bonito e colorido, e a música não sai da minha cabeça. Foi lançado em 2017.
71 - Loxley.
Jogo de ação de 2022 onde controlamos Robin Hood, em sua jornada para salvar seu amor Lady Marian do tirano xerife de Nottingham que também matou seu pai. Robin Hood era um cruzado, que lutou na guerra santa junto a outros soldados e o rei, rei esse que teve seu poder usurpado pelo xerife. Isso causou revolta entre a população, e muitos viraram fora da lei pelo ato de rebelar. No jogo temos que mirar nos inimigos com nosso arco e flecha, e vamos aumentando nossa habilidade a medida que avançamos; também podemos acelerar isso com upgrades na loja, assim como comprar poções. O dinheiro encontramos nos corpos dos inimigos ou guardados em baús, também achamo-los resolvendo alguns quebra-cabeças. Viajamos a cavalo entre 10 cidades diferentes, resolvendo pequenas tarefas para avançar. Podemos até 3 níveis de dificuldade, O jogo possui algumas animações e efeitos sonoros bem interessantes, e participou do concurso de um concurso de linguagem em BASIC.
72 - Teodoro no Sabe Volar.
Junte-se a Teodoro, um pássaro que não sabe voar, na sua quest de subir a mais alta torre e assim alertar o reino do ataque inimigo. Teodoro que sempre foi bobo da côrte agora terá que agir como soldado. É um plataforma de exploração, com vários upgrades espalhados pelo mapa. Sua versão de MSX ganhou em primeiro lugar no MSXdev12, e tem também versão para Amstrad CPC. Foi lançado em 2010.
73 - Gommy Medieval defender.
Inimigos ameaçam invadir o castelo, porém toda a guarnição sumiu! Deixando para você lidar com tal ameaça. A jogabilidade maior parte das vezes se resume a jogar pedras de cima dos muros, mas nem sempre é tão simples, já que também há arqueiros te cercando. Tem também uma jogabilidade arcade, podendo disputar quem se mantêm mais ganhando mais pontos. É um jogo carismático, e também possui versão para MSX. Foi lançado em 2009.
74 - Run!
Imagine um jogo de runner como aqueles de celular tivesse sido lançado nos tempos de ouro do ZX Spectrum, ai teremos: "Run!", Num mundo não tão distante, onde a mídia controlou as massas e elas estão voltadas para a mídia, apenas um decidiu não entrar nesse ciclo, e esse é você! São nove fases onde precisamos passar obstáculos, além de claro, fugir dos guardas! São 9 fases diferentes, com até 3 níveis de dificuldade, que retornam num looping infinito. A jogabilidade é simples e a variação dos gráficos e música são boa, além de ter um scroll bem suave. Foi lançado em 2020.
75 - Amusement Park.
No cenário de homebrews repletos de jogos de labirintos e plataformas ,faz falta e chama muito a atenção quando vemos algo diferente, ou com o sistema muito complexo para funcionar no computador da sinclair. O gênero de simulador fez muito sucesso nos anos 90, e de vez em quando ainda aparece alguma coisa no mercado, seja de empresas grandes ou pequenas. Amusement Park é visivelmente um jogo do gênero; baseado em Theme Park, seu objetivo é gerenciar e fazer crescer nosso parque de diversão. Diferente dele, até o final temos acesso há apenas um parque, não podendo no decorrer expandir para uma franquia. A visão é em 2D e panorâmica, e iniciamos com pouco dinheiro, e precisamos ter visão de futuro na hora de investir em mais atrações. Nosso intuito aqui também é lucrar, pois se chegarmos a falência é fim de jogo. Um protótipo foi lançado para um concurso em 2003, mas a versão final é de 2014.
76 - White Jaguar.
Seguimos a história de um índio norte americano em busca do mal que está afligindo seu vale, que ao que tudo indica é um mago maligno. Portanto, entramos nessa jornada de exploração, cheio de vegetação, plataformas e pequenas elevações. Há inimigos que te bloqueiam, como pequenos animais e humanos, e você pode lidar com eles lançando seu machado. Sua arma é limitada, e é crucial que você a use nos momentos certos com sabedoria - o mesmo vale para um item que lhe concede pulo duplo. Você pode coletar recargas no caminho, e caso adquira toda elas terá assim o poder do machado ilimitado. O jogo possui algumas boas animações, e uma música igualmente boa. Foi lançado em 2020.
77 - Godkiller New Timeline Edition.
Em referencia ao titulo do jogo, você é um Godkiller, a única entidade capaz de matar um deus sem causar um cataclismo, mantendo assim o equilíbrio do universo. Há também uma vingança pessoal, esse deus matou sua amada, agora você deve se aventurar por justiça. O jogo se passa num mundo diferente, com um bioma diferente; ele funciona como um labirinto dividido por várias telas inter conectadas, mas o gameplay lembra vagamente gauntlet sem os exércitos de monstros; Mas há inimigos: dentre eles soldados, magos e cobras, mas não chegam no nível de quantidade de gauntlet, o que é um ponto positivo, pois o framerate diminui na presença desses poucos. Nosso objetivo é coletar amuletos e levá-los para um altar, também precisamos achar chaves para abrir passagens. Essa versão lançada em 2019 foi uma atualização do jogo de 2014, adicionando uma nova timeline e novos gráficos. O color clash atrapalha um pouco a percepção do caminho, mas continua sendo jogável.
78 - Cars Wars.
Esse jogo de carro não tem uma história muito mirabolante, mas tem uma proposta diferente: São 3 fases com um layout estilo a de um labirinto, onde inicialmente precisamos nos focar em juntar moedas e comprar mais armamento na garagem, podendo assim derrotar inimigos. Os únicos inimigos destruíveis são os que estão no chão, precisando tomar cuidado com os voadores e canhões. Alguns tem IA, quanto outros são totalmente padronizados. No decorrer há pequenos puzzles envolvendo caixas que precisamos empurrar, elas também podem servir de bloqueio caso queira encurralar alguém. É um jogo divertido, com pistas bonitas cheias de carros estacionados; instiga a criatividade. Há um pequeno color clash, mas é irrelevante, foi lançado em 2016.
79 - Harbinger 2.
Após escapar de um planeta hostil, você guia sua nave de volta para casa, porém um evento inesperado acontece: Uma força anormal altera seu sistema, afetando tanto funções do seu exoesqueleto como também da nave, te obrigando a pousar em outro planeta, também não muito amigável. A jogabilidade funciona como um run and gun, cheio de telas inter conectadas para se explorar. A ambientação é boa, mostrando planetas distantes no background, ou esprites tecnológicos mostrando cabos de led. Alguns momentos me lembra Turrican ou Metroid. É um desafio difícil, porém gratificante para quem conseguir finalizá-lo. O titulo se trata de uma continuação, e evolui muitos aspectos de seu antecessor: Há muito menos bugs e color clash, além de que tem um design e música mais agradável. O melhor é que não é obrigatório jogar seu antecessor para compreendê-lo.
80 - Castaway.
Castaway é quase um clone de Mega Man, porém como da pra se presumir do titulo somos náufragos, só que espaciais - viemos de uma nave extraterrestre. Após colidir, encontramos alguém capaz de consertar nossa nave, todavia, ela só topa se limparmos sua base primeiro, que está infestada de anomalias, devido ao computador que controla tudo sair do normal. Funciona de forma similar a Mega Man, só que numa dificuldade menor e com salas que podem ser revisitadas: Podemos atirar nos inimigos e pular plataformas. De ruim posso citar a pouca quantidade de cores, e a falta de música na versão de 128k. Foi lançado em 2016.
81 - Godkiller 2.
Após os eventos do primeiro jogo, você foi parar na cidade de Dis, maldita por ser também o lugar para onde vai os demônios e deuses exilados por terem ido contra as leis do universo. Sua jornada gira em torno de sair dessa prisão interestelar: Para isso exploramos varias saletas interconectadas, com layout diverso, ao estilo de um labirinto, igual ao seu antecessor. Em quase tudo segue o mesmo padrão do antecessor: Ainda lutamos jogando projeteis contra os inimigos e juntamos chaves e outras relíquias para prosseguir, porém melhoraram consideravelmente a parte técnica: os slowdows e color clash diminuíram. Continua com uma música bacana. A versão de 2019 é um remaster da original de 2015, adicionando novos gráficos e timeline.
82 - Topo Mix Game.
Em homenagem há muitos jogos puzzles isométricos criados pela Ultimate Play the Game, recebemos muitas aventuras com design similar a obras como Knight Lore e Alien 8. Em Topo Mix, vivemos a história de um soldado adentrando a residência do xerife local - xerife que outrora teria sido um herói reconhecido, mas agora decidiu por se tornar um tirano que subjuga aqueles que não estão de acordo. Essa residência tem 160 saletas, todas com saída, deixando ao jogador explorar a forma como bem quiser e chegar no final de formas diferentes. Sendo um soldado também temos munição, e é engraçado que mesmo no faroeste nossos adversários são em boa parte robóticos. Também pulamos plataformas e resolvemos quebra-cabeças. Foi lançado em 2017.
83 - Rallybug.
Rallybug é uma mistura inusitada, embora controlemos um carro em uma corrida, o jogo é na realidade do gênero plataforma. Além disso, coletamos letras para então participar de um modo de adivinhação de palavras. Você vai perdendo energia quando selecionar as letras incorretas, e perde uma vida se o contador chegar a zero. Caso acerte a palavra, seu tanque de gasolina é reabastecido. O tempo da corrida é proporcional a quantidade de gasolina que tens no tanque, e tu perde vida caso acabe no decorrer do caminho, ou quando cai num buraco, ou toca num inimigo ou projetil. A história se passa no espaço, mas é irrelevante. São 16 níveis que entram em loop, com um paralax e física interessante, gosto do design colorido do backgroud atrás dos personagens em branco. Você ainda pode salvar seu score. Foi lançado em 2008.
84 - Skate Alice.
Skate Alice é continuação de Techno Alice: Um jogo de aventura árcade criado por russos com personagens do universo de Alice no País das Maravilhas. O jogo era um pouco inacessível para falantes de outros dialeto, principalmente porque a graça do gênero são as nuances das expressões. Apesar disso, vale a pena pela criatividade e quem quer se arriscar. Seu sucessor Skate Alice é todavia bem mais acessível: Nele temos um arcade rápido, onde controlamos a personagem se equilibrando em um prancha voador, tendo que desviar de vários obstáculos, dentre eles: Paredes, caixas, pássaros e aranhas. Tem-se de coletar garrafas para continuar flutuando, e o escudo te ajuda a sobreviver na queda. Conta com uma música pop cyberpunk e um bom paralax, foi lançado em 2021.
85 - La Pulguita.
La Pulguita é visivelmente inspirado em Bugaboo the Flea, na parte principal de sua mecânica de calcular pela força a distância de seu pulo. Também controlamos uma pulga, mas as fases são menores, tornando a aventura mais tolerante. Precisamos coletar toda a comida para abrir a saída, e enquanto isso desviar de todo ser vivo que aparece, inclusive os da mesma raça que você. É um jogo colorido e vibrante, tem um design infantil que me lembra ilustrações de paint, e impressiona ter sido feito em Basic. Foi lançado em 2020.
86 - The Dark Redux.
Você é Alexander, filho de uma das sobreviventes do vale do vento - vale esse que outrora foi atacado por forças malignas da escuridão, devastando todo ser vivo existente. Alguns poucos no entanto, conseguiram fugir. Depois de certa idade, ao saber de sua história, munido de sua arma e tridente, você espera recuperar sua cidade natal. Embora o plot seja interessante, é a jogabilidade que brilha: Não se imagina um bom fps feito para o ZX Spectrum. No passado ocorreu de existir alguns clones de DOOM, mas todos estavam mais para protótipos enjoáveis, enquanto "The Dark" se mostra uma aventura completa e com rigor técnico quase perfeito; Há algumas limitações como a renderização da distância dos inimigos, mas funciona rápido, sem queda de frames em um computador de 48k. São nove telas, cheia de inimigos que as vezes é bom se evitar; Deve-se gerenciar a munição, pois elas não são infinitas.
Você pode localiza-los no mapa e se guiar com sua bussola, se perder não é algo difícil. Você tem duas chances de terminar o nível, caso perca uma segunda vez retorna para o nível anterior. Gosto das animações da arma, principalmente dos corpos dos inimigos quando mortos no chão; os efeitos de sangue são similares a algumas partículas de Exolon. Foi lançado em 1997 inicialmente, mas a versão de 2021 é a atualização definitiva.
87 - Hibernated 1: This Place is Death.
Esse é o primeiro jogo de uma trilogia que se passa no universo de Olivia Lund, que após 200 anos dormindo numa nave interespacial acorda, sem sinais da humanidade e com naves alienígenas a espreita. Sua única companhia é uma inteligencia artificial. O jogo é um adventure de texto, daqueles que fizeram muito sucesso no inicio da computação, e como tal precisamos digitar palavras ou sentenças. Encontre o sentido da vida! (Jogo de 2018 com sequência em produção). Também foi lançado para Commodore 64, Commodore Amiga, Atari ST, Amstrad CPC, MSX e MSDOS.
88 - Lirus.
Retrosouls retorna na sua maestria técnica com Lirus; eles que são acostumados com o gênero de puzzle aqui se desafiaram a uma formula diferente: Controlamos uma nave em meio a um labirinto top down. Lembra levemente gauntlet, atiramos contra inimigos que se regeneram caso demore a acabar com todos. Esses inimigos se apresentam como blocos de pixel em led, de cores diferente que piscam diferente, também precisamos recarregar munição. É um jogo colorido, com rolagem de tela e sem color clash. Shoot'em up de 2015.
89 - Mysterious Dimensions.
Mysterious Dimensions é um jogo de plataforma casual e colorido. Nele passamos por 3 fases longas, com ambientes como: florestas, castelo e cavernas. Não temos nenhum poder, e portanto qualquer coisa que pareça perigosa é bom evitar de tocar. Perpassamos as fases coletando itens que inicialmente podem ser diamantes, depois coroas e cálices. O que chama a atenção do jogo é sua aura juvenil, tanto da paleta como de sua música feliz, alguns guardas da segunda fase me lembram bonecos palito. Você precisa sempre achar a chave para abrir o caminho da próxima fase. O jogo começa com 99 vidas, não vai ser uma experiência difícil.
90 - Rubinho Cucaracha.
Jogo de corrida rápido e fluido, aqui precisamos ajudar o piloto Rubinho a ganhar o campeonato europeu. Para isso, competimos em 16 pistas, em 16 países diferentes. As voltas podem ser muitas ou poucas, mas o diferencial está em seus oponentes complicados, que além de rápidos tentaram te sabotar lhe jogando coisas; você vai precisar chocar-se com eles, para então se focar numa corrida honesta. Além do boost de speed, você não tem nenhuma vantagem considerável. É um jogo divertido com bons elementos de cenário, além de uma animação boa, te obriga a pensar com cuidado em como conduzir nas fases posteriores. Foi lançado em 2022.
91 - The Dark: Lost Pages.
The Dark: Lost Pages veio no pacote de The Dark: Redux, e serve como um prologo para o jogador. Suponho que jogamos com o mesmo personagem: Alexander, filho de uma senhora que vivia num vale que foi devastado por forças malignas, que depois de certa idade tenta recuperar sua cidade natal. Diferente de The Dark: Redux, parte da jogabilidade é feita por labirintos em 2D, e não podemos usar nossa arma, apenas nosso tridente. Nosso objetivo é explorar quatro lugares a procura de 9 pergaminhos - o que não é tarefa fácil, pois a localização desses pergaminhos não é a mesma para cada jogador. Assim como em Valley of the Rains temos gráficos lindos e cheios de detalhe, com direito a paralax e efeito de partículas ao destruir os monstros. A outra metade do jogo é similar a The Dark: Redux, sendo um fps em primeira pessoa, mas adiciona inimigos diferentes. Foi lançado em 2021.
92 - Last Train Trans Central.
Num velho oeste futurístico, criaram-se trens intergalácticos comandados por IA. Esses Trens começaram a apresentar defeito, e cabendo ao nosso personagem Maurice, um Cowboy do espaço resolver esse problema. É um jogo de correr e atirar que se passa em vagões de tela fixa, onde precisamos coletar itens e matar inimigos para avançar - cuidado que nem todos os inimigos são destrutíveis. A dificuldade é bem balanceada e gradual. São duas partes contendo 64 níveis divididos em 8 trens espaciais. Foi lançado em 2020.
93 - Code 112.
Uma grande quantidade de desaparecidos tem preocupado a cidade, e tudo indica ser obra do novo centro de pesquisas. Todavia, todos que tentaram adentrar para investigar não saiu vivo para contar história; Mas Sami, uma das vitimas tenta se arriscar a procura da irmã perdida. No jogo não temos armas, obrigando-nos a ser cuidadosos no modo furtivo. Nosso objetivo é encontrar um disket e lê o código dele pelo computador; O código é de suma importância para abrir a porta do próximo nível. A música dá um ar de suspense, e robôs vigilantes podem ver e ouvir, quando nos percebe no seu campo de visão, solta um alarme fazendo outros robôs da área nos procurar. Foi lançado em 2020.
94 - Akane.
Akane é um jogo de plataforma e aventura onde controlamos uma ninja que assim como sua vila sofre a maldição do envenenamento. Nosso tempo é contado, precisando pegar poções paliativas entre as fases, mas elas não se comparam a um antidoto. Assim como um ninja podemos dar dash e usar shurikens, o que é muito conveniente para livrar o caminho dos inimigos e alcançar lugares mais altos. O jogo se passa num ambiente aberto, onde tu pode ir e vir, resolvendo alguns puzzles para abrir novos caminhos. Foi lançado em 2021.
95 - Vegetables: Deluxe.
Vegetables: Deluxe é um jogo de puzzle casual similar aos vistos em smartphones atuais. Aqui precisamos deslocar vegetais para combina-los em uma linha horizontal ou vertical; Precisamos de 3 ou mais vegetais para fazer um combo, fazendo-os sumir e aparecer mais vegetais em seu lugar. Se combinarmos 4 vezes seguidas destruímos toda uma linha, e se combinarmos 5 vezes seguidas destruímos todos os vegetais similares. Quando for impossível fazer novos movimentos ou combinações, você pode usar o Shuffle - é uma ação limitada, ele embaralha os vegetais por você, mas quando seu número de Shuffles acabar realmente é fim de jogo. Tem quatro formas de jogo, o que é bom para quem aprecia novos desafios e conteúdo extra.
96 - Heart Stealer 2.
Eu joguei e gostei muito do primeiro, mas o segundo é interessante por colocar o elemento de flip: Ao invés de pular o personagem muda o rumo da gravidade. Esse elemento cheguei a ver também no clássico Indie VVVVVV; Não sei dizer se é um demake fiel ou reimaginado, mas assim como em VVVVVV ele é um jogo de dificuldade elevada. Ao menos não é assim tão punitivo, não há uma morte propriamente dita, você simplesmente visualiza o quanto você é ruim no contador de mortes - no meu caso esse screenshot é meu, e eu já morri 61 vezes. Aliás, gostei dessa rocha em formato de caveira roxa. São vários cenários interligados com puzzles usando esse elemento do flip; seja pra desviar de espinhos ou pulando em plataformas que re rebatem como se fossem cama-elástica. Seu objetivo é coletar corações, e sempre que você coleta um ganha uma musiquinha. Corri atrás de saber se ele possuía uma história, mas não encontrei, é do mesmo criador de Magical Tower Adventure.
97 - Crimbo.
O dia em que escrevo ainda não é Natal, mas é bom vivenciar o Natal fora de época. Jogando Crimbo senti falta de jogar Santa Clauss in Trouble que relançaram recentemente na steam. Aqui os duendes deixaram de ajudar papai noel, e para piorar esconderam todos os seus presentes! Agora cabe a nós a tarefa de ajudar o bom velhinho a salvar o natal! Se trata de um jogo curto de só 10 fases, não temos nenhum poder especial e a jogabilidade se resume a pulos estratégicos e nos distanciarmos de inimigos natalinos; tais como pinguins e árvores de natal. Esse jogo é muito colorido, me lembra um bolo, ou aquele castelo russo Mikhailovsky. Tem umas animações bem bacanas também, como a dancinha coordenada dos presentes e o efeito pseudo 3D do bloco de gelo girando.
98 - Tenebra 2.
O jogo contém uma paleta mais minimalista, mas passa essa bem essa ideia sombria de você estar preso num limbo escuro a procura de uma luz. Para progredir precisamos levar tochas de um ponto a outro, as vezes abandona-la ou realoca-la; algumas possuem um alcance distinto, também há outros objetos espalhados no local como chaves e machados, itens também uteis para a resolução dos puzzles dessa aventura. Sua falta de música ambiental também contribui para essa sensação de angustia, algo similar a claustrofobia? Não sei direito ao certo. O primeiro titulo da série Tenebra ganhou na categoria puzzle do Gotty ZX Spectrum de 2022 - naquele evento eu consegui ser uma das juradas, mas depois fiquei inapta pois sabem que fiquei sem computador.
99 - Monty Mole and the Lost Souls.
Olhando minhas reviews antigas, relembrei que no quarto jogo da série o Monty estava tentando se aposentar; Aparentemente não conseguiu já que nesse está tentando saquear uma tumba! O que alguém não faz pelo beneficio social. Enfim, eu gosto muito do Monty, ele é um daqueles mascotes antigos do ZX por quem tive mais simpatia. Nas versões que joguei do quarto jogo, eu sentia que apresentava elementos surrealistas beirando o LSD igual o de Maniac Miner, só que eu achava as músicas mais animadas e o gameplay mais fluido que o titulo citado. Nesse novo jogo - ainda considero, é de 2022, tanto o menu quanto as músicas fazem alusão a Indiana Jones, entregando que a experiência será de uma aventura. Parece que ele estava numa excursão e se perdeu do guia, mas vai aproveitar pra coletar as relíquias da tumba. Nela há almas penadas, escorpiões, e armadilhas, mas o que mais me fez morrer mesmo foi o fato do personagem não aguentar quedas longas.
100 - Gravibots.
Como o nome sugere, esse jogo tem como tema principal robôs e gravidade; Só não compreendo se o que controlamos também é ou não um robô. Conseguimos ao pular grudar noutro plano, como um planeta que puxa nossa gravidade, é isso que acontece nas plataformas do cenário. Temos o poder de realocar esses blocos coloridos, conseguimos assim guiar esses "robôs" para o destino desejado. Depois de matar - ou desativar - todos os robôs, passamos de fase. A temática desse jogo me lembra um lemmings maligno, pois ao invés de guiar nossos amigos para o fim da fase, guiamo-los para a morte certa nos espetos. Esse jogo recebeu uma versão para Mega Drive, e eu prefiro a versão do Mega, mas a versão de ZX não deixa de ser criativa e divertida.
Os desenvolvedores interessados em fazer propaganda precisam conversar comigo primeiro! Não coloco links por medo deles quebrarem depois, isso está dando problema na revisão. Obrigada pela compreensão.
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