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terça-feira, 22 de outubro de 2024
Diário de treino mental para a escrita - Parte 05.
Terminei de ler o segundo arco, e da metade pro final estava ficando chato. O complicado do segundo ato, e o que eu tive que me ater na revisão, foi tentar esconder a paixão do personagem: Queria fazer o leitor pensar se ele já havia esquecido sua paixonite.
Ademais, digo que foi interessante, teve mais uma cena que foi muito complexa! Na época não existia AI, e eu nunca fui a um julgamento, descrever aquilo foi difícil. Reparei também que eu lia muito sobre objetos de antiguidade pra descrevê-los.
Achava que eu só lia sobre história da moda, mas lia sobre arquitetura, objetos, e por vezes músicas.
Será que estou conseguindo absorver tudo rápido? Eu fico preocupada de perder nuances de simbolismo, principalmente no que diz respeito a arquitetura - vai que eu queria dizer algo ali que não me lembro mais. Estou indo para a leitura do arco 3 de 5, e estou bagunçando demais as minhas anotações do bloco de notas.
Ademais, gostaria de expressar situações interessantes: Estou sem papel, mas em alguns momentos, senti vontade de desenhar ao invés de escrever, dai tentei desenhar alguns personagens. Lembrem-se que uso o mouse, então não tenho tanta destreza.
Ela ficou bem parecida com o traço do antigo feito à mão,
só que hoje em dia eu fecho mais os cantos dos olhos.
Ele não ficou muito parecido com os desenhos do Conde Vermelho antigo, é que ele precisa de uma expressão forte, mas precisa que os cabelos sejam uma mistura de liso com ondulado. De lado, aparentemente, consigo deixar mais marcado o queixo.
Estava trabalhando no cabelo dele,
falta melhorar os detalhes a direita. O Barão ficou, em muitos
detalhes, parecido, mas era pra ter um rosto menos
gordinho, e uma expressão mais forte
que a de todos os outros três. O tamanho do papel não
me permitiu desenhar um chapéu.
Teve situações em que me vi triste, e lembrei-me que naquela época eu pensava: Ao menos tenho Alice, ela não vai me abandonar.
Lembrando que não sou uma louca apaixonada por personagens 2D, reparo que muitos personagens ali tem um pouco de mim misturado a outro arquétipo - enquanto outros são totalmente arquétipos, a exemplo do Conde, que embora tenha um pouco do polo feminino, não é afeminado, só é carinhoso e resiliente, enquanto o Barão é mais firme e severo; esse seria o polo masculino, só que racional.
Outra situação engraçada, é que a inspiração apareceu num dia pra mim, que apareceu também a outras pessoas do meu circulo. Parecia realmente uma energia a irradiar. Algo um pouco assombroso é que no decorrer dessa semana senti várias vezes uma pessoa andando atrás de mim, espero não ser um sinal de doença psíquica.
Vou ver se enquanto eu corrijo, alguém do meu circulo consiga traduzir para mim pro inglês, só que o trabalho me parece complicado, já que uso muitas metáforas e licença poética.
Desenho aleatório, não tem nada a ver com o assunto,
só que emocionalmente pareceu combinar.
Vou terminar aqui com um trecho desse arco:
- Se mostrar atrevimento hei de rechaçá-lo – dizia ela cortante. Sentou-se e me ofereceu um chá, parecia nunca acabar -; Disse que seria como um servo, esquece-se que ainda sou uma dama?
- Como poderia – repliquei, também a repousar-me no acento. Pegava agradecido a xícara de porcelana – Tu te mostra tão falsamente inocente que se torna provocativa.
Ela me censurou:
- Saiba que não vou aceitar gracinhas.
- Sinto muito – desculpei-me – É que perto de você a inspiração toma outras proporções. Meus gracejos podem aparentar exagerados, mas sou sincero: Me és uma Deusa genuína.
Ela baixou os olhos exasperada, transmitindo uma nítida perplexidade. Parecia meditar, enquanto mirava a superfície de sua xícara, devidamente envolvida a seus dedos eclipsados.
Hoje não ficarei tão focada, tenho alguns deveres a cumprir, e talvez é melhor conciliar a correção com a criação de contos, pois é obrigatório que eu me sinta capaz de exercitar minha imaginação.
Meu medo de não conseguir terminar essa história é real, a maior dificuldade do ultimo arco é contar o destino de cada um, mesmo de quem era só um coadjuvante. Ao menos estou conseguindo acordar mais cedo.
Preciso também dar atenção a outros hobbys, dia desses um artista de rua me viu com collant e pediu que eu fizesse algum movimento especifico de ballet, porém não estou apta.
Ballet é uma dança que você só treina intensamente, pra colher resultados depois de muitos anos. Eu já fiz outras danças, essa é até o momento a mais difícil que conheci.
Não encontrei essa música no SoundCloud pra deixar tocando,
mas quem quiser clica nela, é legal ouvir música instrumental
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