terça-feira, 16 de julho de 2024

Terminei Mystery Case Files: Return to Ravenhearst.

  Não acho que vai ser um texto muito elaborado, mostrando os primórdios do gênero, nem mesmo dessa série que me era até pouco tempo desconhecida. Acontece que desde que o Alvanista parou de funcionar, eu não tenho onde fazer check-ins, e o Backloggd que tem sido uma boa alternativa a ele não me permite colocar imagens e nem links de videos ou gameplays.


 Esse se trata do quarto titulo da série que já é longinqua, já possui mais de 25 jogos se contar os spin offs. Eu teria gostado da experiência de conhecer a série desde o começo, mas o primeiro jogo não tem tradução, e o segundo até tem mas está por enquanto perdido. Então decidi começar pelo terceiro, e se você quiser começar por ele não vai perder muita coisa também porque é um arco novo e fechado. 


  O terceiro jogo, "Mystery Case Files: Ravenhearts" faz parte do gênero considerado casual de Objetos Ocultos; nele nos é mostrado uma lista de objetos e precisamos clicar neles até zerar a lista. Algo simples, bem ao estilo de um jogo de tabuleiro, ou aquele "Where's Wally". Mas há nele aspectos interessantes, como por exemplo, sendo detetive podemos explorar cada parte da mansão aberta na ordem que quisermos, e no decorrer vai se abrindo mais alas dessa mansão. Algumas alas só podem ser acessadas resolvendo alguns puzzles, que por algum motivo me lembram a estética do Castelo Ra-Tim-Bum.


 No final de cada capitulo nos é apresentado trechos de uma história por texto, explicando mais sobre o enredo e tudo mais. É divertido, mas por algum motivo não me prendeu o bastante, então decidi ir para o próximo que era "Mystery Case Files: Return to Ravenhearst".


 A série já estava colocando alguns elementos de aventura gráfica com o terceiro jogo, mas aqui ela expandiu sobremaneira. Embora eu tenha perdido o inicio do arco não tendo terminado Ravenhearst, conseguimos presumir que naquele jogo salvamos a alma de uma das pessoas que estava presa a aquela mansão assombrada, mais especificamente uma moça de nome Emma; ela aparece no nosso caminho pedindo que ao voltar a mansão, a gente liberte a alma de outras pessoas que estão presas a um vilão de nome Charles Dalimar - vilão esse que também está morto. 
 Tudo que me interessou nessa série se trata de atmosfera, até porque a trama já é batida e é meio clichê, mas é tão bom a sensação de deslocamento, essa sensação você já tinha no jogo anterior: o aspecto de velharia nos móveis e objetos da mansão, e a gente fica curioso pra saber como a trama se desenvolve, e quem é esse tal de Charles Dalimar.
 

  Eles também começaram a usar pessoas reais como atores, o que apesar do estranhamento deixa a obra como um todo charmosa. Tem alguns ambientes curiosos também, por exemplo um lugar cheio de bonecas que piscam e umas rachaduras na parede em que as vezes conseguimos ver um gatinho. 



  Depois que eu terminei até queria ir conhecer o próximo jogo, infelizmente Dire Grove não roda no windows 10, então vou ficar só na vontade até aprender a usar uma maquina virtual. 


 Essa é minha música favorita, mas não encontrei ela no SoundCloud pra deixar ela tocando sozinha no fundo. 
 Sobre quem é Charles, só estou descobrindo agora de verdade lendo a wikia, mas resumidamente, era um homem de meia idade traumatizado com os abusos da mãe, que o deixou doente da cabeça, fazendo-o nutrir e querer perpetuar seus desejos de ter uma família eterna. Se tem mais curiosidades, leia, assista, ou jogue Mystery Case Files: Return to Ravenhearst. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário