sexta-feira, 19 de julho de 2024

Jogos Novos de ZX Spectrum - Parte 27.

 136 - Wanderers - Chained in the Dark.


  RPG por turno ao modo oriental - não posso dizer que é JRPG porque há purista que só aceita o termo se o desenvolver for japonês, ou se foi desenvolvido em território japonês. Resumidamente, é um tipo de Final Fantasy para o ZX Spectrum, você é um herói em busca de parar as forças do mal que querem destruir um selo que aprisiona o rei demônio. Nessa aventura você irá encontrar muitos personagens para interagir, e estes lhes darão mais pistas sobre esse mundo que vão lhe ajudar na imersão. Nem tudo está 100% acessível, por vezes precisamos solucionar um puzzle ou coletar uma chave. Apesar das pequenas paredes invisíveis, o mapa é bem amplo e aberto, e assim como o primeiro Zelda caso estejamos forte o bastante podemos fazer a ordem das tarefas como bem entendemos. A batalha é por turnos, e em cada luta se evolui um pouco de HP e MP; Já o restante dos atributos você só aumenta adquirindo um melhor arsenal. Quem lhe garante as armas e armaduras é o ferreiro, mas antes você precisa fornece-lo materiais para a forja. No decorrer também podemos aprender craftar alguns itens. Embora você encontre desafios, o jogo está longe de ser punitivo, visto que se você morrer reaparece na tela anterior. Foi lançado em 2014, e é uma boa pedida pra quem gosta de JRPG num sistema que carece um pouco do gênero. 


137 -  Robots Rumble.


 A ideia é bacana: Não controlamos o robô, controlamos os imãs de cada lado da tela que ajudam a arrastar o robô pelo caminho, tendo que desviar dos obstáculos do planeta - é, o jogo se passa no espaço -, entre eles rochas radioativas e sentinelas. Para dificultar os imãs precisam de bateria, e não é um recurso ilimitado, se você ficar sem é game over. 

138 - Gandalf.


  Gandalf é um jogo inspirado no clássico de Tolkien "O Senhor dos Aneis". Começa assim: Após a destruição do anel, Gandalf retorna por vingança contra os quatro demônios da Terra Media. Devemos ajuda-lo a livrar o mundo do resto da maldade que sobrou de Melkor. É uma aventura de plataforma ao estilo de Mario; Mas diferente de Mario não damos só cabeçadas, podemos jogar bolas de fogo nos inimigos com nosso cajado - entre eles há zumbis, aves e cobras, eles respawnam um tempo depois, mas ao menos por enquanto saem do nosso caminho. Temos também elementos de rpg, porque conforme vamos derrotando esses inimigos vamos ganhando experiência e evoluindo o poder da nossa magia. Equipamentos bons que aumentam nossa defesa também são encontrados espalhados pelo mapa e ajudam muito. O dinheiro que coletamos aumenta tanto a pontuação quanto a experiência adquirida, e quando pegamos um cogumelo dependendo da cor dele, ele pode curar ou nossa Mana ou nosso HP. Diferente do primeiro Mario Bros podemos retornar para as telas anteriores, o jogo usa a Nirvana Engine, e justamente por isso é tão colorido. Ele possui alguns pequenos glitchs graficos, mas não são capazes de atrapalhar a diversão. 

139 - Qbox.


  Você acorda em 2525, e sem saber como, percebe-se no formato esférico, num lugar cheio de curvas e coisas igualmente esféricas. Se percebendo noutra dimensão, a dimensão de Qbox, você mira a pirâmide que é onde tem um portal dimensional, no intuito sincero de voltar para casa, Mas não será tarefa fácil! Pois além de inimigos, o lugar está cheio de armadilhas que irão te atrapalhar. Primeiramente, antes de ler o manual pensei que o personagem se tratasse de uma bolha, mas não sabia deduzir bem o local ou terreno em que se passava. O jogo é isométrico e tem um aspecto de pseudo 3D que brincam com a perspectiva; A esfera que controlamos caminha por essa massa de terra flutuante, e não há paredes invisíveis, se você sair pra fora dela perde uma vida. Já inimigos que podem drenar sua vida e outros te atordoar desacelerando-lhe o movimento. Precisamos coletar todos os bloquinhos na ordem certa para entrar na pirâmide. São oito fases no total, e em todas a um layout diferente. A música eletrônica casa bem com o cenário espacial. 

140 - Dominetris.


  Jogo similar a Columns do Genesis, só que aqui temos a estética de dominós; Não basta combinar só três de cada vez, a quantidade de blocos a se combinar depende da numeração do dominó, no caso se há 6 precisamos de seis blocos iguais ajuntados - sendo na horizontal ou diagonal, e por vezes alguns blocos da numeração um acaba por sumir junto. Tem quatro níveis de dificuldade, nos níveis mais altos a numeração do dominó é maior. Também temos a opção de ver números no lugar dos dominós. A velocidade aumenta gradativamente, foi lançado em 2005.


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