Eu gostava muito mais de Romancing SaGa 3 porque me lembrava da minha experiência com o primeiro. Como eu já tinha jogado o primeiro jogo, achei tudo muito intuitivo. O segundo parecia muito complexo, e os sprites do terceiro jogo eram mais atraentes para mim...
Mas com o tempo, comecei a entender o sistema do segundo jogo; é muito diferente, mas ainda divertido — na verdade, achei ainda mais divertido do que o terceiro.
Nesse vídeo eu luto contra um dos chefes mais difíceis de Romancing SaGa 3.
Como outra pessoa disse uma vez, a morte pode parecer frustrante inicialmente, mas seus personagens voltam mais fortes depois. Quando derrotamos um chefe, a viagem rápida para aquela parte do mapa se torna acessível, e isso transmite melhor uma sensação de progressão.
Explorar o mundo para encontrar novos aliados parece uma jornada mais épica, e estava diretamente relacionado à missão principal. Senti mais urgência em relação à missão principal no segundo jogo do que no terceiro.
As diferentes classes entre os personagens fazem parecer que há mais prós e contras em tê-los em sua equipe, o que faz você planejar melhor quem você quer no final. A formação e a magia pareciam melhores do que no terceiro jogo.
Os sete heróis do passado que se corromperam em Romancing SaGa 2.
É engraçado como os sete heróis do passado se destacaram em comparação com o resto do jogo; isso me lembra Gilgamesh de Final Fantasy V. Mas eu queria saber mais sobre eles, suas motivações, e isso não está muito claro no jogo. Eu não culpo isso, porque na época, muitos dados provavelmente não cabiam no cartucho, ou eles preferiram adicionar certos detalhes no manual. Eu vi que havia uma adaptação de mangá e até mesmo um show teatral, mas infelizmente, eles não têm uma tradução em inglês. Espero que no remake, eles desenvolvam e expandam melhor essa parte da história.
Capa do primeiro volume do mangá de Romancing SaGa 2.
Mas eu achei o chefe final de Romancing SaGa 3 mais difícil do que o do segundo jogo, e ainda mais difícil do que o do primeiro. Mas em termos de ser 'ÉPICO', o segundo jogo é definitivamente o mais épico da série. Entre os três jogos, embora eu goste muito do terceiro, em termos de história, ele pareceu menos épico em comparação ao primeiro. Mas não tenho certeza se é por causa do personagem que escolhi — eu joguei como Ellen. Acho que o Eclipse da Morte, que era tema principal do terceiro jogo, poderia ter sido melhor descrito, ou ter recebido mais peso ou medo em torno dele.
Amo esse arranjo que fizeram da música da batalha final do 3.
Mas não gostei do final. No final, minha Imperatriz Mai abdica! Meu namorado brincou que virou comunismo — meu inglês não era muito bom, e ele estava lendo a história para mim. Mais tarde, ele me disse que na verdade virou uma democracia. Não gostei disso — meus súditos estavam todos felizes comigo, e sempre que eu falava com eles, eles celebravam meu império e meu governo. Suponho que minha Imperatriz só queria se aposentar e não queria passar seu grande poder para uma pessoa imprudente e sem cérebro da geração atual que não viria a enfrentar nenhum perigo iminente. Ou talvez ela só queria tirar férias.
A ultima imperatriz.
Como citado anteriormente, só queria que esse jogo tivesse um nome diferente, Imperial SaGa seria bem apropriado se o nome já não tivesse sido usado para um jogo de navegador. Agora não tenho certeza se devo jogar SaGa Frontier 2 — já que já terminei o primeiro — ou esperar pelo remaster. Talvez eu vá para Scarlet Grace quando estiver em promoção.
Recentemente lançaram a demo do remake de Romancing SaGa 2, e devo dizer que embora eu não goste do visual de anime gênero - aspecto condizente com a engine atual usada na série Mana. Tem muita coisa que eu gostei. Vi ontem o gameplay de youtuber até famoso, mas ele reclamava demais! Ficava reclamando dos gráficos e o fato do jogo não estar em Português-BR. Ele definitivamente não é o publico principal, e todo esse bafafa, conversa que começou a gerar ao redor do jogo nem era esperado. SaGa é um jogo muito nichado, e sendo nichado, a desenvolvedora quase sempre coloca muito pouco recurso na produção do jogo.
Outra que ele jogava como se fosse um rpg comum, aos moldes de Final Fantasy, e ficava guardando pontos de Skill para o momento mais oportuno quando a dificuldade aumentasse em demasia. Todavia, esquece ele, ou faltou-lhe conhecimento de que o jogo estimula que você não fique guardando recursos. Quanto mais pontos de Skill você gasta, mais rápido você upa e aumenta a quantidade total de pontos de skill.
Muitas das músicas e seus arranjos eu gostei, mas a música usada contra os chefes não me desceu. Embora no tema de batalha comum o saxofone case bem, na do chefe teve algumas notas que ficaram muito estranhas. Ao menos podemos trocar para a trilha original.
Somente duas escolhas de design de personagem não me agradaram:
Inicialmente, o da cigana.
Orieve na arte original de Tomomi Kobayashi era mais comportada, aparentava mais velha, e aparentava mais dark, creepy, uma bruxa envolta em misticismo.
Outra que não gostei foi o design novo da boneca Coppelia.
Coppelia é a que aparece no meio.
Pode depender de pessoa para pessoa, mas levando em consideração o sprite dela no original, e a forma como ela anda, eu sempre imaginei Coppelia como uma personagem meio robótica. Cabelo afro encaracolado roxo, vestido branco e maquiagem dos anos 20. A voz dela nesse remake também não parecia condizer com a personalidade dela, que está mais para uma menina rebelde. Mas talvez a escolha artistica se deve pela adaptação da personagem no antigo spin off Imperial SaGa, ou mesmo para a adaptação teatral que o titulo também recebeu no passado.
Ademais, preferiria que o bardo que aparece no começo não mostrasse o rosto - isso também passa um ar de misterio, e tanto na arte original quanto o sprite dele o chapéu dele é tão grande que tampa o rosto. Finalizo torcendo para que esse jogo faça sucesso, e mais pessoas conheçam o mundo da série SaGa.
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