Muitos dos jogos aqui são homebrews, pois foram lançados no final da vida útil do MSX, mas estão em uma zona meio cinzenta, por isso acabei deixando de fora da outra lista. Muitos dos títulos não achei informação nem em site gringos, e tive que descrever do zero!
01 - Eggbert: In Eggciting Adventure.
Anos no futuro, devido a agressividade dos humanos, as galinhas se rebelaram e tentaram fugir da terra através de naves espaciais. Algumas dessas galinhas sobreviveram, e criaram colônias em um grande planeta achatado no formato de um ovo. Elas evoluíram ao ponto de ficarem até mais inteligente que os humanos, e puderam então prosperar. Eggbert é uma galinha comum tentando cuidar de seus ovos, só que absorvido na leitura acabou dormindo; Ao acordar percebeu que seus ovos desapareceram! Agora precisamos guia-lo em seu mundo a procura de seus ovos. Primeiramente, esse jogo foi lançado em 1994, e é antecessor e não uma cópia de Toki Tori do GBC; Assim como nele, devemos passar por fases de plataforma em tela fixa, evitando perigos como armadilhas e monstros. Usamos também diversos itens limitados para avançar, entre eles podemos citar o tele transportador, um controle que aciona pedaços de uma ponte e uma bazooka congelante. São 70 níveis divididos entre mundos diferentes, alguns deles similares aos vistos em Toki Tori, e outros com design totalmente diferente. Confesso que sempre achei que o personagem fosse um pato e não uma galinha, e a habilidade de rebobinar fez muita falta - pois não há um botão para recomeçar.
02 - Pentaro Odyssey 1 e 2.
Pentaro o pinguim, já conseguiu salvar sua amada do imperador uma vez, porém dessa vez, o imperador furioso decide o exilar em uma ilha distante. Pelo nome do pinguim já podemos presumir ser fortemente inspirado no clássico da Konami "Penguin Adventure" do MSX, pois controlamos o mesmo personagem, mas o gameplay aqui é totalmente diferente. Aqui seguimos mais a formula de plataforma de Mario Bros: São 27 fases com scroll suave onde precisamos atirar nos inimigos e pular sob plataformas e escalar paredes; também podemos procurar por áreas secretas. Não há muita variedade para inimigos ou chefes, o mesmo para as músicas que são poucas. Sua continuação evoluiu ao te permitir começar por onde quiser, e não te obrigar a resolver objetivos. Também te dá diferentes armas, mas continua com alguns problemas técnicos: entre eles a precisão dos controles. O primeiro é de 1997 e seu sucessor de 1999.
03 - Black Cyclon.
Black Cyclon é um shoot'em up de visão top down lançado pela paralax em 1993. Pode de inicio aparentar uma experiencia comum, mas sua visão de cima contribui para a sensação de profundidade: Temos liberdade de ir e vir, por várias saletas interconectadas. Muitos inimigos, inclusive a nossa nave se assemelha a seres de natureza biomecânica. Precisamos libertar criaturas pacificas aprisionadas, matar chefes, adquirir upgrades e encontrar todos os cristais para conseguir chegar no final. A história é complexa com algumas pitadas de humor, exploramos desde o tema de aliens hostis a piratas espaciais. Considero a dificuldade difícil, te fazendo exercitar a memorização.
04 - Retaliator.
Retaliator é um shoot'em up horizontal mais convencional. O jogo começa estranhamente em 1990, quando o sol se expandiu engolindo todo o sistema solar. Durante esse evento, os humanos foram obrigados a migrar! Criando naves e enviando pessoas para outros planetas distantes. Um pouco mais de um século essas pessoas ainda estavam vivas, adormecidas e mantidas pelo sistema de criogenia. Quase todas chegaram ao seu destino, exclui-se uma que sofreu um terrível acidente se explodindo em meio ao espaço. As almas dos acidentados não aceitaram a morte, e agora tentam hostilizar os vivos. Aqui começa a batalha contra um exercito de zumbis! Assim como um jogo de navinha convencional, temos upgrades, inimigos e chefes. Passamos por 3 mundos, e visualmente conta com scroll suave e paralax. Foi lançado em 1993.
05 - The Witch Revenge.
Jogo de RPG provavelmente inspirado por Runemaster. Nele controlamos um guerreiro amaldiçoado explorando um mundo de tabuleiro, tentando achar e derrotar uma bruxa maligna. Assim como num rpg de mesa, muitas das nossas ações são decididas por dados: Nossos movimentos, o caminho que tomamos, nosso poder de convencimento e o tamanho do dano. Assim como num rpg temos dungeons, inimigos mais fracos ou mais fortes, chefes e cidades para abastecer. O maior diferencial aqui é o co-op, podem até 4 jogadores simultâneos! E um pode competir contra o outro. Foi lançado pela UMAX em 1993.
06 - Frantic.
Há procura de emprego Franc vê um anuncio no jornal, decide então ir fazer uma entrevista. Seguindo o endereço, vê que o lugar é um grande edifício. Arrependimento! Ao adentrá-lo percebe que seu entrevistador e chefe é um demônio, e que agora está preso! Agora servimos de mordomo para os convidados do edifício - que descobrimos posteriormente terem ficado presos ali também. Frantic é um jogo de plataforma e ação lançado em 1992; por se passar num prédio, estamos constantemente subindo e descendo plataformas; devemos tomar cuidado para não deixar cair a bandeja, afastando ou atordoando inimigos com água. A água não é ilimitada, mas podemos coletar mais pelo caminho, também recarregamos a vida com comida esparramada. É considerado um jogo difícil.
07 - PaRaDream: Parallel Dream.
PaRaDream é um cute'em up - jogo de navinha fofo. A história fala de um garoto que encontra uma capa em sua casa, e com ela voa pelo mundo dos sonhos enquanto dorme. Se não houvesse tradução de fã, eu nunca saberia o plot, pois foi lançado apenas no Japão. Você já começa escolhendo suas armas e sub armas - que podem varias entre força e alcance, e viaja entre 6 mundos, com diversos inimigos e um chefe no final de cada um; O primeiro começa na floresta, mas você atravessa o espaço, e o Egito, dentre outros cenários. Primeiramente é um jogo de Turbo R, caso você não tenha a máquina, só vai poder aproveitar por emulador. Apesar do visual, não se deixe enganar, é um jogo difícil. Foi lançado em 1993.
08 - Blade Lords.
Blade Lords de 1994 é um jogo arcade de várias fases fixas que podemos jogar com um amigo. Nosso personagem pode atirar a espada de forma similar a vista em King's Valley, deixando os monstros atordoados, para que então passemos sobre eles para derrotá-los. O objetivo é limpar a tela, e fazer pontos é claro; Podemos coletar gemas e cristais que aparecem depois. São seis mundos com inimigos variados para desbravar. lugares que vão desde um castelo, templo, floresta e fases futuristas com robôs. Eu achei difícil de controlar, mas vi um longplay com alguém jogando super bem - acho que eu é que sou incompetente.
09 - Psycho Ball.
A história gira em torno de duas mulheres fofocando com palavras sugestivas, e alguém as espionando. Também usam palavrões algumas vezes, principalmente na transição das fases, mas não é algo que agregue, até parece que foi colocado ali sem necessidade. É um jogo de esporte lançado em 1993, e funciona como tênis, só que sem a rede, na verdade nosso personagem que é a rede, e não podemos deixar a bola nos ultrapassar; caso contrário é ponto para o adversário. Há várias quadras, mas infelizmente só existe modo singleplayer.
10 - Not Again!
Barney é um ladrão que foi pego roubando na calada da noite, depois de ouvir a sentença do juiz sendo levado direto para a cadeia, Barney como de costume já planeja fugir. Devemos ajudá-lo a passar por trinta e duas salas que distanciam-no do mundo lá fora. Apesar do plot mirabolante, é um jogo de puzzle de quebrar blocos; é similar a arkanoid, só que visto de lado. Algumas fases são mais elaboradas, tendo realmente um design de sala, algumas com mais de um andar, onde você precisa coletar chave e sair por uma porta. Foi lançado em 1994 pela Flying Bytes.
11 - Magnar.
Magnar é um shoot'em up com visão isométrica da Parallax lançado em 1992. Ele funciona como uma espécie de labirinto com telas que podem ser revisitadas. Você é um integrante de uma força espacial, e almeja subir na carreira ganhando uma promoção; Seu superior inclusive irá se aposentar caso você consiga. Seu objetivo é solucionar com sucesso 8 missões espaciais, dentre elas está salvar alguém sequestrado ou destruir um objeto da base inimiga. Definitivamente não é um jogo fácil, as balas não são infinitas, precisa se gerenciar os recursos com cautela.
12 - Don't Cock It Up.
Lançado em 2001, se trata de um clone bem feito de tetris. Os personagens que escolhemos são bichinhos fofinhos com muitas animações carismáticas. Temos o modo contra a maquina e multijogador, músicas conhecidas e um efeito de paralax onde vai os blocos.
13 - DuckTales.
Ladrões a mando da maga Patolójika roubaram a moeda da sorte do tio patinhas; Sem ela, o tio patinhas se sente incapaz de ser super rico. Nosso objetivo é ajudá-lo a encontrá-la e reaver seu amuleto. Obvio que não é licenciado, duvido que a Disney lançaria um jogo do tipo no universo de Duck Tales. O titulo tem elementos de rpg, mas funciona mais como um jogo de tabuleiro, principalmente no começo que é muito linear e os itens são escassos. As batalhas também podem ser um pouco demoradas, mas apesar desses detalhes, tem uma boa progressão. Foi lançado em 1994.
14 - Push'em.
Push'em nada mais é que um clone de sokoban: Um puzzle onde controlávamos um homem tentando organizar caixas. Temos 2 modos: O "clássico", com um conceito de design minimalista e fases similares ao original; e o "Arcade", onde temos 50 fases novas e uma ambientação incomum: O Egito. Não consegui ler o manual que encontrei, pois está em alemão, mas interpreto como um alien organizando pirâmides. Sua pontuação está diretamente ligada a rapidez que você resolve os quebra cabeças. Foi lançado em 2000.
15 - Kondol.
Jogo de plataforma arcade lançado em 1997. Somos um menino que carrega uma marreta tentando alcançar um pássaro no final da torre. A tela se movimenta na vertical, e enquanto avançamos não podemos mais descer. Quebramos blocos e criamos passagem batendo-os com a cabeça, e aumentamos nossa pontuação marretando os inimigos. De vez em quando, se você demora a agir um gato caolho aparece quebrando o chão.
16 - Megadoom.
Megadoom é um shoot'n up horizontal onde controlamos um robô doméstico que está revoltado e em busca de vingança; Roubaram seu cérebro avançado e em troca colocaram um menos desenvolvido. Ele está tentando driblar isso, pois tem consciência que as leis da robótica o penalizariam. Foi lançado em 1993, é bem colorido, tem músicas divertidas e um scrolling fluido.
17 - Construction Craze.
O titulo se trata de um jogo de simulação de cidade, quase um pequeno clone de Sim City. O jogo é separado por fases, e neles passamos por de um país a outro, cada um deles tendo uma frase introdutória mostrando os prós e contras do terreno. O jogo é por turnos e tem uma música e atmosfera relaxante, você pode jogar com um amigo, e o legal é que ele é compatível com um controle. Disseram ter nele elementos de tetris, mas não avancei muito nele pra saber pois não é muito meu estilo, ademais acho os gráficos e a apresentação dele muito boa.
18 - Pixess.
O bom de escrever sobre jogos, é que caso eu esqueça o nome de algo eu encontro relendo meus textos. Esse junto com Push'em foram foram meus puzzles favoritos - sei que em ambos nosso personagem parece uma bola estilo kirby de cabelo totalmente bugado, mas isso junto a música deles da um certo charme. Olhando por cima, até lembra um Sokoban, mas diferente dele encontramos também com inimigos, e precisamos coletar itens para abrir a porta para a próxima fase. No decorrer aparecem chaves para abrir portas, picaretas para quebrar pedras, e vários tipos de armas para derrotar os inimigos; entre elas até uma arma de fogo e outra futurista; O jogo se passa num castelo de nome Pixess, e passamos por vários mundos, tendo cada um deles mais ou menos quinze fases. Foi lançado em 1994.
19 - Pumpkin Adventure Trilogy.
Como o titulo diz é uma trilogia; O primeiro é um adventure, enquanto os outros dois são RPG. No primeiro começamos com a premissa de que existe uma maldição que transforma a pessoa em uma abobora. A única forma de quebrar essa maldição e voltar ao normal seria encontrar o cálice sagrado - uma das muitas outras referencias que a série faz a Monty Python. No segundo jogo também passamos por tal maldição, mas estamos em uma equipe, e para piorar a situação temos que salvar o mundo dos planos malignos de Lucifer. Já Pumpkin Adventure 3 se passa no futuro, mais especificamente em 2077; Nele o planeta está sendo atacado por uma força misteriosa que está causando assassinatos em massa. No intuito de ajudar a humanidade, um homem chamado Jeff tenta trazer de volta a vida os heróis lendários do passado que derrotaram Lucifer, tudo através de uma máquina do tempo. O jogo foi feito pela UMAX a mesma de The Witch's Revenge.
20 - KPI-Ball.
Um clone de Pang bem feitinho para o MSX: Nele controlamos um garoto com uma pistola de arpão, e precisamos atirar numa bola que quica e se divide quando acertada. Terminada todos os seus estilhaços, passamos de fase. As fases vão trocando de cenário e apresentando mais desafios, tais como plataformas, mais de uma bola e animais para se esgueirar. Power ups que incluem mudanças no arpão facilita o gameplay.
21 -The Lost World.
Ysseria era um mundo de magia onde a raça humana vivia de forma pacifica por séculos; Isso foi, até que druidas emergissem da luz. Possuindo grande poder e inteligência, eles se tornaram lideres de Ysseria, professores do conhecimento, guiando a humanidade por séculos no tempo... Um dia uma guerra ocorreu e esses druidas foram quase que completamente aniquilados. Nos dias atuais, os antigos druidas desapareceram, eles foram esquecidos, até há quem afirme que jamais existiram de verdade. Eles se tornaram lendas. Mas agora, um jovem garoto de nome Joshua Silver, descobriu que o mundo de Ysseria estava ameaçado por um mal antigo; Monstros e demonios estão morando nas terras a procura de sete talismãs perdidos. Cabe a Joshua seguir essa jornada, juntamente com outros companheiros, para derrotar o mal, um mal que sucumbirá a humanidade a um destino pior que a morte. Nessa jornada ele descobre a verdade sobre os druidas, e descobre também sobre seu passado. É um rpg de turnos tradicional, com um grande mundo a se explorar, cheio de cidades e dungeons. Tanto a música quanto os gráficos são bem bonitinhos, parece ser feito pelo mesmo pessoal que fez a trilogia do Pumpkin Adventure.
22 - Space Panic!
Não confundir Space Panic! do MSX turbo R com o jogo de mesmo nome de Amstrad CPC - aquele jogo era um plataforma onde fazíamos buracos com uma picareta pra os inimigos cairem. Aqui se trata de um jogo de navinha de rolagem horizontal; não há power ups mas temos ao menos uma mecânica interessante: junto a nave, tem uma bola metalica que quica, que além de explodir os inimigos ajuda a quebrar seus projeteis. Não há história, são 3 níveis de dificuldade, os sprites são coloridos, grandes e bem detalhados, e a sua velocidade também é fluida.
23 - Nosh.
Nosh é um estranho amarelo que vive em outro planeta, mais especificamente uma lua que serve de satélite natural para outro planeta. Ele não se interessa pelos questionamentos dos outros - só responde sim ou não e vai aumentando o volume do seu walkman. Ele só gosta de ouvir musica no seu walkman. Um dia foi com a família no parque e diversão, e lá enquanto eles se interessavam na roda da fortuna, ele estava mais interessado no seu walkman. Acabaram por se separando, e ele ficou ouvindo música em um banquinho, até que foi incomodado por um ser pequeno que perguntou-o se gostaria de participar de um jogo. Como sempre, Nosh só falou "Sim", sem ouvir nada, e aquele ser em resposta apertou um botão embaixo do banquinho que o transportou para o planeta perto de sua lua. Ali Nosh viu coisas que não conseguia identificar. Agora, cabe a nós guia-lo na sua jornada de juntar todas as peças de teletransporte e leva-lo de volta para casa! Que história engraçada e oitentista, cheira a nostalgia e a filmes da "Sessão da Tarde". A jogabilidade me lembra um Pac-Man mais interativo, visto que podemos adquirir armas, e os inimigos tem uma movimentação diferente; tipo o sapo pode pular estruturas, a bola se movimenta de forma lenta e pausada, outros parecem andar mais livrementes ou num campo em especifico. Acredito que sejam as frutas que curam nossa vitalidade; não temos multiplas vidas, é só uma que vai diminuindo a barra de acordo com o dano que sofremos. O interessante é que muitas fases tem mais de um cenário, e pra sair dela e ir pra outra fase precisamos descer uma escada. De certa forma ele segue alguma lógica. No decorrer aparece outros elementos afetando nossa progressão, tais como: a necessidade de chave para abrir as portas, e fogueiras que atrapalham nosso caminho e causam dano.
24 - No Fuss.
Em algum lugar longe da terra, dois guerreiros lutavam pelo planeta Thrae. O bom, Plutium, foi derrotado por Tyoa Zan, que quer destruir aquele planeta. Antes que Plutium fosse lançado para as profundezas do espaço, ele pôde enviar um plasma no caminho do inimigo. O plasma entrou em Tyoa Zan, agora você tem que passar pela câmara com vários quebra-cabeças para salvar o planeta. Eu achei olhando gameplays que o titulo se tratava de um jogo de navinha; não estava totalmente errado, mas não quebramos nada com nossos lasers, somente usamo-los para movimentar blocos. O objetivo é movimentar eles de maneira que tomem forma da imagem que aparece para nós na diagonal.
25 - Squeek.
Visivelmente um clone de "Penguin Adventure", mas aqui não controlamos um pinguim, controlamos um ovo que caiu de um caminhão e chocou dando a luz o que acredito ser um patinho. Ele olha para os lados e não vê a sua mãe, mas um instinto dentro dele diz que ela deve estar por perto. Sua jornada será de sobreviver aos perigos do caminho, a fim de encontrar sua família. Caminhamos numa visão de terceira pessoa, com a sensação de pseudo 3d de um jogo de corrida da época. Conforme apertamos mais forte o direcional de cima, mais velocidade ganhamos. Também vamos adquirindo mais vitalidade comendo as gulouseimas no caminho, que perdemos aos poucos conforme damos de cara com os inimigos; que podem ser toupeiras, cachorros, gatos, qualquer tipo de animal possível que saia do solo.
26 - Shrines of Enigma.
Nesse jogo controlamos o que acredito ser um explorador, numa aventura de side-scrooling e plataforma, em que precisamos usar escadas, bombas, picaretas, e matar inimigos que estão no nosso caminho para irmos para a próxima fase. Tentei pesquisar mais para saber se a história possui algum tema mais profundo, mas a abertura não da a entender nada de diferente, e não encontrei o manual. A música é boa, e o jogo é claramente inspirado em Kings Valley 2 da Konami - há quem diga até que é um Kings Valley 3, mas não ponho minha mão no forno.
27 - Bank Busters.
Esse jogo é bem criativo: Embora o plot seja o roubo de um banco e na história somos o ladrão, o gameplay se passa todo nesse puzzle a la Breakout ou Arkanoid. Mas o diferencial para mim são que as fases não são fechadas, elas são todas interligadas, por exemplo: nessa imagem, caso a bola caia no buraco, ela só vai para a saleta anterior. Não estamos restritos a andar só na horizontal, somos livres até para seguir em frente sem a bolinha - apesar de que precisamos dela para coletar os itens valiosos como dinheiro e outros tesouros, e também para resolver alguns quebra-cabeças. Apesar dos prós, há bem poucos power ups. Esse jogo também foi lançado para MSDOS, Amiga e Atari ST, ouvi dizer que ele teve também versão para C64, procurei no CSDB, no Lemon 64 e My Abandonaware e foi uma procura sem sucesso. Eu poderia colocar ele na lista de jogos "Criativos", mas estou querendo que o próximo seja de jogos de C64.
28 - Bomberman 2 (Paragon).
Quem nunca jogou bomberman no Super Nintendo? Pra falar a verdade muitos nunca jogaram a campanha principal, preferiam o modo de jogo em que você precisava derrotar seus amigos - ao menos é assim aqui -, podemos considerar esse modulo de game um dos primeiros battle royale. Bomberman de acordo com o desciclopedia virou sinonimo de Ozama Bin Laden, e outros jihadistas terroristas de carater duvidoso. Tem também aquela música ridícula de funk carioca que peço para deus me dar amnesia e me fazer esquecer. Pelo titulo é perceptível que não se trata de um jogo licenciado da Hudson, gosto de ver a coisa como um fan game. No original tínhamos tarefas; muitas das vezes matar os inimigos da fase. Tínhamos um tempo considerável para realiza-lo, e em seguida deveríamos encontrar a porta da saída que levava para a próxima fase. Aqui as coisas funcionam de uma forma um pouco diferente: Temos pontuação, adquirida pelos itens como dinheiro, ou cristais do primeiro jogo. Assim como o original encontramos inimigos que nos dão dano e itens de buff e debuff, mas o que atrapalha é o tempo! O tempo que é nos dado alí não está descendo segundos, é muito mais rápido que isso. Acaba que nosso maior inimigo é o relógio, com certeza o maior desafio desse jogo.
29 - Match Maniac.
Não se trata de um jogo da memória, aqui em Match Maniac você usa o mouse para combinar imagens, mas não é algo simples; para combinar as imagens, elas criam uma linha imaginária, linha essa que só pode ser feita nas partes livres da tela. Se você erra essa lógica, o jogo fica travado até que o tempo acabe e você perde uma vida. São 3 músicas e 3 níveis de dificuldade. No decorrer a diversidade das figurinhas aumenta.
30 - Pleasure Hearts.
Pleasure Hearts é um jogo de shoot'em up criado por M-Kai em 1999. Chego a me surpreender com a quantidade de devs que conseguem fazer um scroll tão suave, nesse o paralax se move de forma que eu me sinto estar em alta velocidade. Como está em japônes a história, não consigo entender o contexto, mas acho que isso é o de menos. A experiência é o que se espera de um jogo do gênero: vários power ups, inimigos e fases diversas, chefes grandes e chuvas de bala. Sinceramente, eu gosto muito dos efeitos de explosão do especial, fico me sentindo o Rambo. Adendo de que para os mais viciados no estilo navinha, vai ser fácil conseguir uma grande pontuação.
31 - Leprechaun.
Em Leprechaun somos um duende irlandês buscando tesouros. Se trata visivelmente de um clone de Boulder Dash, mas inicialmente achei ser um port de Heartlight de Amiga para o MSX, devido ao sprite do personagem principal ser parecido, mas não, aparentemente o design das fases são bem diferentes. São mais de 80 fases contendo puzzles, temos também um editor de fases. No decorrer o desafio vai aumentando, e não precisamos só tomar cuidado com as objetos que possam cair na nossa cabeça, precisamos guiar bombas ou balões a fim de liberar nosso caminho. Coletando todos os tesouros da fase, liberamos caminho para a próxima.
32 - Replicart.
No século 22 os humanos criaram um robô articulado em forma de cobra, cujo o intuito será o de enfrentar uma raça alienigena que invadiu a terra em busca de cobras. O titulo é baseado naqueles jogos de cobrinha que muitos provavelmente conheceram naquele celular tijolão da Nokia - celular esse cujo os boatos poderia sobreviver a um apocalipse nuclear de tão resistente. Similar a ele, as fases se passam numa tela parada, cercada por uma parede, mas diferente dele por vezes haverá outros obstáculos como pedras soltas. Tal qual nele, se a cobra bater em alguma superfície, ou se chocar consigo mesma, ela morre. Não controlamos o animal, ele anda initerruptamente e ao invés disso só sinalizamos sua direção. Certos objetos aparecem de forma aleatória na fase, e precisamos coleta-los, no entanto quanto mais coletamos mais a cobra aumenta de tamanho. Depois de certo período de tempo, tendo passado por tal desafio, podemos rumar para a porta da próxima fase.
33 - Solid Snail.
Você é um caracol, que nasceu e cresceu, e decidiu no decorrer da vida entrar pro exercito para se desafiar e mostrar do quê é feito. Lá você evoluiu na carreira, mas um dia seu chefe aparece e te manda para uma missão de vida ou morte, em que você precisa derrotar os terroristas que estão aparecendo na vizinhança. São 3 fases para derrotar 3 terroristas! É um jogo de plataforma, onde maior parte dos seus inimigos são insetos, muitos deles armados igual você. A munição não é infinita, você tem que aprender a gerenciar bem o equipamento que lhe é dado; você tem um menu para gerencia-lo, que também serve para salvar o jogo, e assim como munição você encontra frutas espalhadas pela fase para te curar. Temos conosco também um oki toki, onde podemos entrar em contato com o chefe que esporadicamente nos da informações. Outro facilitador são as lojas espalhadas pelo mapa, onde podemos trocar o dinheiro que adquirimos por bombas, granadas e outros tipos de alimento. Temos também elementos de rpg, já que após certo nível de experiência aumenta nossa vida. Sinceramente, esse caracol é o rambo, ou o Snake dos caracóis.
34 - Tataku Mania.
Eu achava que era um tipo Guitar Hero para o MSX, não estava totalmente errada pois se trata de um jogo de ritmo, todavia como o layout é de um tecladinho, podemos dizer que ele está mais para Beatmania da Konami. Tentei procurar nas opções a fim de descobrir se ele era compatível com o teclado musical do MSX, mas não encontrei nada a respeito; talvez ele reconheça o acessório mesmo sem ter nada nas configurações? São catorze músicas com níveis de dificuldade diferentes, mas também temos a opção de editar e converter músicas, além de gravar alguma criação nossa. Aviso que esse titulo é exclusivo do Turbo-R.
Jogo bem colorido com uma boa pegada arcade, Controlamos um polvo em várias fases de tela únicas, cheias de trampolins, e precisamos pegar várias chaves a fim de abrir a porta e seguir adiante. Ganhamos pontos coletando moedas e pisando sob os inimigos. Por vezes há pedras no teto, e conseguimos quebra-las ao bater com a cabeça durante o pulo, de forma a la arkanoid; dentro delas há recompensas tais como moedas e power ups. É fofo, me lembra a vibe dos jogos da Hall Laboratory.
36 - F-Nano 2.
F-Nano 2 é um jogo de corrida rápido feito para o MSX Turbo R - quando é exclusivo do Turbo R eu tento avisar. Ele te permite escolher seu piloto, cada piloto com seu respectivo carro, ou nave? Contendo suas vantagens e desvantagens. Ele tem uma certa quantidade de pistas, e algumas são longas e interessantes. O fator alto pra mim é a música, de excelente qualidade, ela de alguma forma no contexto me lembra F-Zero, mas não sei dizer se foi ou não uma inspiração. O carro pode pular, pegar impulso, e sofrer dano quando colide com alguma superfície. O único ponto negativo é que os sprites da tela fazem juz a fase: são nano, pequenos, quem for jogar terá de se acostumar a isso, senão lhe trará desconforto.
37 - Atomix.
Esse devia ter ido para o especial de remakes e ports, mas não acho justo reabri-lo só por causa de 2 ou 3 títulos. Se eu fosse atualizar aquela lista seria obrigada a esperar ter ao todo dez titulos, e isso se tornaria algo demorado... Ficaria lá, parado. É um jogo de puzzle com vários níveis de dificuldade, foi lançado originalmente pela Thalion em 1990, e portado para o MSX pela Icon Games. Nele você precisa juntar as moléculas, que deslizam para o ângulo que você escolher. Você precisa montar na ordem certa demonstrada numa imagem no canto esquerdo inferior, e lembra-te que tem limite de tempo. Aqui deve haver um leve fator educativo, se formos analisar por cima o formato das moléculas iniciais. Tem uma versão pra ZX Spectrum, mas foi portado por outro desenvolvedor.
38 - Zone Terra.
Na vasta região da galáxia, temos inimigos, uma força maligna a combater, e no final de cada fase um chefe para derrotar. O rolar da tela não chega a ter uma velocidade impressionante, mas os objetos em cena, como as estrelas e nossos inimigos sim, o que passa uma certa harmonia; temos uma variedade boa deles, cada um com uma movimentação diferente que devemos memorizar, ou contendo projeteis de alcance diferente. São poucas fases, mas há uma variedade de cenário, isso junto aos chefes gigantes compensa a música mediocre. Eu gosto do gráfico da nave, me lembra aquelas tecnologia de digitalização de imagens 3D, como qualquer jogo de navinha temos power ups que facilitarão nossa jornada. Enfim, Zone terra é outro Shoot'en up vertical feito exclusivamente para o MSX Turbo R.
39 - Rolling Thunder.
Jogo escrito em basic com jogabilidade a la pong, mas que tem bastante charme. Podemos escolher nosso personagem e lutar contra a maquina, ou contra um amigo, se a bola acertar o gol 9 vezes ganhamos. Criado por Imanok, é um jogo simples mas divertido, e isso basta.
40 - Dix.
"Em 900 antes de cristo, os cultura inca do Peru foi revivida. Os incas escondiam seus tesouros preciosos em cavernas imensas e cheias de armadilhas e enigmas complicados. Tiahuanaco marcou a entrada de uma das maiores criptas do tesouro do mundo. Em 1992 o famoso arqueologista James Barlett, descobriu a entrada que levava a essa cripta. Após ter se evadido e desvencilhado de todas as armadilhas, James Barlett conseguiu alcançar a saída do labirinto. Sacsahuaman, o guardião do tesouro, marcou a entrada de Dix, o ultimo enigma que guardava os tesouros". Pela imagem de gameplay, é perceptível que é a jogabilidade é de um clássico puzzle de pedrinhas - no caso aqui são runas -, o que pode confundir-te fazendo achar que vai ser o mesmo desafio de Collums ou Puyo Puyo, ou qualquer outro jogo que vá te fazer juntar um certo número de bloquinhos para fazê-los sumir. Eu tive que quebrar a cabeça para entender que o desafio estar em fazer a combinação do que aparece como mapinha cinzento no canto inferior direito. A barra direita com os escritos em verde mostra a quantidade de vezes que precisamos resolver essa combinação, para que assim possamos ir para o próximo enigma. Se terminado rápido, ganha-se mais pontos.
41 - Arc.
Ao iniciar o game, recebemos a seguinte mensagem: "Arc está em uma orbita estacionaria ao redor de Vectron. Penetre a base de Delmo e destrua Arc. Use as instalações inimigas e seu sistema de armamento a sua vantagem. Seu guia computacional irá ajuda-lo na sua missão de destruição". Eu não consegui avançar muito, mas até onde vise trata de um jogo de plataforma com exploração. Você pode saltar, interagir com computadores, hackea-los, trocar o armamento, e claro matar inimigos. Há certa variedade de ambientes a serem explorados, bem, começamos numa selva, mas posteriormente há desde caverna a laboratório. Foi lançado em 1990.
42 - Teachers Terror.
Sabemos que a escola deixa qualquer um pirado, é um teste que te leva ao manicômio ou te faz perder seu ré primário - te da uma carona só de ida pra Febem. Todo mundo já imaginou dias de revanche repletos de glória. Isso aconteceu com o professor da história, que agora quer dar uma lição em seus alunos. O gameplay é um light gun politicamente correto: Não atiramos chumbo, e sim aviõezinhos de papel nos alunos, tudo isso ao som digitalizado de "You are Always on my Mind" de Elvis Presley. Caso a gente erre com frequência a mira, o nível de estresse do professor aumenta, e caso estoure a partida acaba - ele é levado pela ambulância, provavelmente se tornou o pica-pau biruta.
43 - Sir Dan the Lost Years.
Achei ser levemente inspirado em Maze of Galious, com um design próprio, mas até onde vi é um remake, porém mais antigo que o de 2022 - o mesmo que citei no meu segundo especial sobre jogos novos de MSX. Mesmo assim vemos uma maior liberdade criativa se levarmos em consideração os sprites, e o fato de que a masmorra em que se passa a aventura, encontramos uma quantidade significativa de NPCs com quem conversar. A exemplo do primeiro andar, onde um senhor idoso nos introduz na missão de encontrar uma princesa, princesa essa que os monstros aprisionaram, ainda nos faz o alerta de tomar cuidado, pois há outra pessoa também em busca dela. São várias telas interconectadas a explorar, matando inimigos, e encontrando chaves, tesouros, e equipamentos mágicos. No jogo temos uma barra que assim que preenchida recupera nossa energia. Graficamente tem seu charme, mas não gostei tanto assim das músicas, e não me adaptei a jogabilidade - se libertem do purismo. Afinal, o original fez muito sucesso, tanto que influenciou um certo indie atual de nome La Mulana. Essa versão foi lançada entre 1999 e 2000, mas não deixa de ser obscuro.
44 - Turtle Mania.
Jogo fofo de navinha sobre uma tartaruga no fundo do mar. Como o jogo está em alemão, não consegui me aprofundar na história; até tentei colocar as frases da introdução no google tradutor e no chatgpt, mas ele não falou nada que agregasse a imersão. O complicado também é que não há muitos videos na internet, somente algumas screenshots. A rolagem do jogo não é tão rápida assim, mas os inimigos sim podem ter uma velocidade variada. Não entendo como uma tartaruga pode atirar. Se bem observei, uma caracteristica interessante desse titulo é que ele não se prende só ao estilo de rolagem vertical, muitas das fases começam e terminam no modo horizontal. Engraçado que quando você ganha um power up, ao invés de outras navinhas, outras tartaruguinhas ficam do seu lado.
45 - Brisk.
Olhando por cima, é visivel se tratar de um puzzle, mas os olhos menos apurados podem confundi-lo com um jogo de tabuleiro! Mas não, Brisk é um jogo de puzzle isométrico. Seus quebra cabeças são bem diversos, claro que é obrigatório conseguir as esferas de ying yang, mas para isso precisamos abrir portas com a combinação certa das fases, empurrar pedras no estilo clássico de sokoban, se deixar deslizar por curvas de gelo, desviar de inimigos e usar teleporte. Temos também que pisar em switches, ou em setas que te guiam de lugar a outro, e que podem te bloquear caso queira fazer backtrack. Tudo isso se passa as vezes em mapas labirínticos e desafiadores. Seu tempo é limitado.
46 - Troxx.
Uma epidemia se alastrou pelo planeta Turtoise, causando a morte de muitas tartarugas. Esse efeito devastador gerou pressão em cima do rei do lugar! Por fim, decidiu que enviaram alguém para o mundo de Spellyoid, pois um mago a quem poderiam consultar poderia estar lá. Troxx é a tartaruga que se voluntariou em se aventurar na missão. Por erros técnicos, a nave colidiu durante o pouso, fazendo Troxx desmaiar. Quando a tartaruga acordou, deu de cara com o mago o encarando. Troxx explanou toda sua história ao mago, que deu-lhe uma solução para a epidemia; deu-lhe um medalhão que traria as tartarugas sorte eterna. O mago também ensinou-lhe como viajar para outros mundos sem a nave, só viajando por esses planetas que irá despertar o poder do medalhão! São 40 mundos no total! Devemos correr contra o tempo, desviando de lava, objetos pontiagudos, e qualquer coisa perigosa que estiver no nosso caminho.
47 - Haradius.
Haradius é um shoot'em up horizontal com uma pegada que me lembra da Konami; os sprites são redondinhos, dando uma característica fofa, mas não é algo no mesmo nível de fofisse de Parodius. Conforme fui pesquisando, há sim grande inspiração em Gradius, principalmente no que tange a música. Porém, a dificuldade é mais acentuada - portanto, quem gosta de dificuldade está bem servido? Vamos coletando os destroços dos inimigos, que são diversos, e ficando mais fortes, mas isso não torna a aventura menos penosa. É de 1991, mas recebeu uma versão para NES de nome Haradius 0 em 2019 - nele melhorou-se a rolagem da tela, mas ao custo dos sprites ficarem um pouco menos detalhados.
48 - Bozo's Big Adventure.
Você estava aproveitando um pequeno feriado no Cairo, Egito, quando de repente lê em um jornal que várias pessoas estavam desaparecendo de forma misteriosa ao nas redondezas da pirâmide assombrada de Ramses III! Sendo uma pessoa curiosa, acabou-se por decidir investigar o local. Doravante, foi adentrar a pirâmide, e encontrou uma misteriosa figura encapuzada. Tal figura sinistra, avisa-o que és o escolhido, e que sua geração está em extremo perigo! O portador supremo da cruz mágica foi interceptado por monstros no mundo de gelo. Tais monstros seguem ordens apenas de um tal de Irresistor. Para se proteger, o portador usou seus últimos recursos para se refugiar em algum lugar do quinto mundo. No entanto, essa cruz mágica está perdida, você precisa encontrá-la e retorna-la para as mãos de seu portador. Antes que você pudesse opinar se aceitava ou não tal destino, tudo ao seu redor sumiu, inclusive você! É jogo de plataforma com ares labirínticos, a visão é em 2D, mas temos uma estrutura com vários andares e lances de escada. São várias telas cheios de inimigos e barreiras atrapalhando seu caminho. Também encontramos itens esparramados que facilitarão nossa aventura, nosso objetivo é encontrar a saída.
49 - The Best of Maharaja Night.
Jogo de MSX Turbo R, mas não é obrigatório ter o Turbo R, parece que a maior diferença se jogar num aparelho ou no outro é sonora. Se trata simplesmente de um jogo de puzzle de combinar blocos, mas aqui os blocos se resumem a mulheres, que estão esparramadas numa pista de dança. Você deve combinar elas na horizontal, na vertical ou na diagonal. Seu personagem é um garanhão charmoso, seus movimentos podem fazer alguma delas desaparecerem. Esses movimentos são limitados pela quantidade de coquetéis que você recebe na fase. Você também consegue realizar seu objetivo tacando um jukebox nela, desse jeito elas são empurradas até o seu limite, travando ao lado de algum obstáculo. Hora de arrasar corações!
50 - Whipple.
Jogo de puzzle com telas bucólicas - essa da ilustração por algum motivo me lembra Tom Sawyer. Diferente de outros jogos de bloquinhos, onde os blocos caem de cima pra baixo, esse vai de baixo pra cima; mas igualmente a esses jogos, se ele ultrapassar o limite de blocos numa fileira na horizontal é Game-Over. Estranhamente você não consegue pontos combinando blocos na horizontal, só pela vertical. Há o gameplay comum, e noutro fica salvo a sua pontuação, caso você desbanque o placar de outro jogador. Não sei se meu emulador está defeituoso, mas não escutei musica alguma.
51 - Multi-Plex.
Jogo shoot'en up horizontal lançado em 1993 para o MSX turbo R. Esse jogo é rápido, mas muito rápido! Parece o jogo mais rápido feito para uma plataforma 8 Bits, a profundidade de backgroud, e o efeito que ele da no cenário aumenta ainda mais essa percepção. Deve-se ter olhos de águia, pois se você for desajeitado que nem eu, vai morrer por conta disso até no very easy. São 6 fases, cada uma com um cenário diverso; a segunda é a que ilustra a imagem, e me lembra algum jogo de navinha famoso, mas não é Gradius. Será Super Darious? Ou Menace do Amiga? Desisto. O engraçado é que se você fica muito forte, a tela fica encoberta de projeteis, projeteis esses que saem de você ou das outras naves pequenas de suporte. Elas podem vir em formato oval, em formato de onda, fogo, entre outros power ups. A música também é muito legal.
52 - Hoippuru in the Magical Land.
Jogo de puzzle numa pegada cartoon tipo chibi: São 6 personagens, 5 níveis de dificuldade. Ele lembra Wipple, pois os blocos não caem de cima pra baixo, e sim de baixo pra cima, sem poder fazer combos na vertical, só na horizontal, mas tem música e da pra jogar contra a maquina ou contra um amigo. Além de que, não é obrigatório que os 3 blocos que combinem estejam juntos, desde que estejam na mesma fileira. Quando vi achei que teria animações nos personagens ao estilo de Magical Drop do Neo Geo, mas esse não é o caso, elas continuaram estáticas. Jogo criado em 1995 pela Pastel Hope para o Turbo R.
53 - Fighter's Ragnarok.
O jogo começa com um prologo, que vou tentar resumir: O ressentimento de Shooga era tão forte, que ele não estava querendo ir para a próxima vida. Mesmo todo machucado, ele sorria; tinha loucura em seus olhos, que eram bastante demoníacos. Ele diz: "Seu poder vai ser pego através de meu sangue. Por mim, Raltag!". O corpo de Shooga sofreu um impacto similar a de um raio. Um torneio de artes marciais chamado "Lutadores do Ragnarok"... Shooga Garzy, que se provou um campião do tão aclamado "Torneio Amaldiçoado", foi, no dia seguinte, encontrado como um cadáver num beco escuro. E para o espanto de todos, nenhuma gota de sangue foi encontrado no seu corpo. Dois anos se passaram desde então...
Se trata de um jogo de luta lançado em 1997 pela Delta-Z para o Turbo R, mas também tem uma versão para MSX2. Sendo japônes, a tradução foi feita pela Fony em 1998. Podemos jogar o modo história, ou jogar de forma livre contra a maquina ou contra um amigo - dessa forma também podemos escolher o cenário. São 7 personagens jogáveis, que interagem entre si entre as lutas. Não é algo que chega ao nível de um Street Fighters, mas é bem competente, e as músicas são bem animadas.
54 - Search for Mum.
Esse jogo me parece uma mistura de Montezuma Revenge com Jet Set Willy: Várias telas interconectada, poucos inimigos, porém inimigos muito estranhos! E plataformas que aparecem e somem. A quantia de inimigos é bem menor que as de Jet Set Willy, mas não deixam de ser desafiadores, já que o timing do pulo é algo muito difícil de acertar; só nisso você vai gastar uma boa quantidade de tempo para decorar, e um considerável número de vidas. Para piorar você tem pouco tempo para terminar cada fase! Acredito que pelo titulo, nosso personagem está procurando a mãe dele. O jogo foi lançado em 1991.
55 - Be-Bop Bout.
Olhando assim até parece um clone de Street Fighter, ou algum jogo de luta da SNK, mas é um jogo de batalha por cartas. Você não controla seus personagens, só comanda a ordem das ações dele através das cartas que você clica; dentre eles: chutes, socos e especial. Temos também posição defensiva. Você deve escolher entre uma carta com número menor ou maior do que a mostrada no meio, e quando escolhe uma carta defensiva, somente a barra da defesa é drenada. Você pode escolher entre quatro personagens, mas todos possuem animações similares. Confesso que não é muito intuitivo, o jogo te da pouquíssimas instruções, e ao jogar contra a CPU se torna um desafio impossível, pois ela é consideravelmente muito mais rápida que você. Apesar dos gráficos serem impressionantes, a música é um pouco mediocre. Foi lançado em 1994.
61 - Moon Light Saga.
Jogo de RPG lançado para o MSX Turbo R em 1996. O jogo se passa num lugar fantasioso de nome Elkador, onde controlamos uma garota de nome Luka, acompanhada por uma criatura mágica elemental de nome Wisp. Ela acorda e se vê numa floresta, e sai a procura de alguma cidade nas proximidades. No caminho, ela encontra um garoto sendo atacado por monstros e decide ajudar. Tendo derrotado os monstros, você se dispõe a leva-lo para casa - que convenientemente te leva para a cidade mais próxima. Mas nessa cidade acaba que Luka é tida como Bruxa e levada para a prisão. Um ancião é chamado, que revela que ela, na verdade, é a sacerdotisa da Lua! Dai pedem-na desculpas pelo mal entendido, sendo inclusive convidada a conhecer e falar com o chefe da vila. Na conversa, Luka declara que estava rumando para um templo Lunar a fim de realizar um trabalho, quando sofreu um acidente. O chefe da vila lhe garante que ela está no lugar errado, e que é para ela tomar cuidado, pois os moradores da vila a confundiram por medo de uma bruxa real que vive na floresta e sequestra criancinhas. Certeza que a partir dai, haverá muita história ainda para desenrolar. Os gráficos do jogo lembram muito o de um rpg de Super Nintendo, é tudo muito fluido e colorido, a música também é muito boa. O gameplay se resume a bater nos monstros com uma esfera de energia que a personagem solta. Por algum motivo, alguns designs do mapa me lembram o primeiro Ys, principalmente quando chegamos em um templo. No decorrer encontraremos itens diversos, sendo alguns de cura, elementais, e anéis que provavelmente irão aumentar nossos estatus, e uma quantidade variada de inimigos a se derrotar. Foi traduzido pro Inglês e Espanhol, por Takamichi e Manuel Pazos.
62 - Kyokugen.
Jogo de navinha com rolagem vertical para o MSX2. Seu gameplay é fluido, porém muito rápido! Temos 12 personagens jogaveis, e mais 4 a se desbloquear, cada um com suas especialidades e ataques diferentes, e há um sistema de evolução gradual conforme coletamos a experiência dos inimigos derrotados. É obrigatório terminar o jogo na dificuldade máxima para, só assim expandir a jornada; devemos fazer o trajeto tudo, numa dificuldade ainda maior, só assim se consegue ver o final verdadeiro. São ao todo 7 níveis de dificuldade ao todo. Temos também modos a parte com tempo limite.
63 - Cosmo Gang 'De' Puzzle.
As caixas quebram quando cobrem todo espaço de uma linha na horizontal, é bem ao estilo tetris. Já os blocos roxos sorridentes só são desintegrados quando um bloco em forma de seta cai mirando para seu rumo - essa seta pode mirar tanto pra esquerda quanto pra a direita, ela também acerta blocos sorridentes de outras cores. São 5 níveis de dificuldade, e acredito que dê pra jogar com um amigo.
64 - Carnival Bomb Ring Deluxe Pack.
Nesse jogo controlamos um slime verde com asas em 3 tipos de puzzle: No primeiro temos a mecânica de um pulo leve e um forte, cada um em um botão, e precisamos fazer trajeto até a letra "G", e no decorrer há limbos, espetos, portas no chão que abrem e fecham a cada ação nossa e setas que nos fazem dar pulos automáticos. Outro se passa numa visão isometrica, e conseguimos pular até 3 espaços, e quicar na parede - dessa forma conseguimos voltar 1 espaço? Começamos numa casa, mais a frente numas ilhas verdes, precisamos tomar cuidado pra não cair em bombas ou em fogueiras, qualquer objeto danoso fisicamente. A música desse desse modo não chega lá a ser empolgante, é na verdade a única irritante, por conta disso foi o modulo que menos gostei. O 3 puzzle está mais para uma expansão do primeiro, provavelmente são fases novas - sua música é relaxante. Foi lançado em 2001.
65- Crystal Out.
Outro jogo de puzzle, aqui controlamos essa bola vermelha, que quica quando batemos em alguma superfície, desliza conforme nossa velocidade. Precisamos coletar os pontos vermelhos e chegar na saída antes que acabe nosso tempo. No decorrer aparecerá mais dificuldades como as de ter que desviar de um limbo ou passar por áreas labirínticas. Seu gameplay é visivelmente inspirado em Ball Out de 1989.
Edit: Não consegui tirar o efeito cor de rosa de alguns textos, vou tentar concertar mais tarde.
Atenção: Eu cogitei e pensei em fazer uma parte 13 da matéria "Jogos Desconhecidos de MSX", pois encontrei mais 3 jogos legais desconhecidos :\ mas eu tenho TOC de números, pra uma lista grande só gosto de 5 em 5 ou de 10 em 10... Ai talvez está acabado ou talvez está em hiato.
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